Estações compactas são aposta da Prefeitura para reduzir falta de água em Porto Alegre

Estações compactas são aposta da Prefeitura para reduzir falta de água em Porto Alegre

De acordo com o Dmae, estrutura permitirá uma produção de água 30% maior do que em períodos anteriores

Eduardo Amaral

Estação compacta permitirá ampliação do abastecimento em cerca de 300 litros durante as obras do Sistema Ponta do Arado

publicidade

A implantação de um sistema complementar de tratamento de água é a aposta do Governo Municipal para reduzir a falta de água nos extremos Sul e Leste de Porto Alegre. Através da Estação Compacta no Belém Novo e na Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), ela permitirá uma produção de água 30% maior do que em períodos anteriores.

Dessa forma, a prefeitura espera reduzir a falta de água em bairros que historicamente têm problemas durante o verão. A falta de água é, segundo o Dmae, uma consequência do aumento de consumo, aliado às manutenções de rotina. A estação compacta permitirá ampliação do abastecimento em cerca de 300 litros durante as obras do Sistema Ponta do Arado. A previsão é que esta obra fique pronta em quatro anos, sendo que as duas primeiras etapas serão entregues em abril e outubro de 2020.  

Em entrevista concedida à Rádio Guaíba na segunda-feira, o diretor-geral do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, destacou que as estruturas compactas são uma alternativa até que a solução definitiva seja concretizada. “A solução tem que ser estrutural e definitiva, é a construção do novo sistema, de uma nova infraestrutura, folgada que dê equilíbrio e estabilidade para o abastecimento.” O sistema temporário foi contratado por 48 meses ao custo de R$ 43,3 milhões, período no qual as obras de construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) definitiva na Ponta do Arado devem ser finalizadas.

Segundo Santos, desde 2012 já se sabia que o sistema Belém Novo, onde está localizada a Ponta do Arado, funcionava no limite e não conseguiria abastecer em plenitude. Os primeiros projetos de ampliação foram finalizados no final de 2014, porém, Santos diz que a gestão anterior utilizou os recursos do Dmae para equilibrar as dívidas, impedindo novos investimentos. Agora, através de financiamentos externos, o governo espera concluir a obra.

 

Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895