Falta de chuvas pode levar a aumento do uso de termelétricas e da conta de luz

Falta de chuvas pode levar a aumento do uso de termelétricas e da conta de luz

Operador Nacional do Sistema avaliou chance como pequena, mas levantou a possibilidade

Agência Brasil

Operador Nacional do Sistema avaliou chance como pequena, mas levantou a possibilidade

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A falta de chuvas poderá levar ao aumento do uso de usinas termelétricas, significando uma elevação no custo da geração de energia nos próximos meses. A projeção foi divulgada nesta quarta-feira pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reuniu em Brasília. No entanto, o grupo decidiu ainda não acionar usinas térmicas adicionais.

A energia produzida por termelétricas é mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas. Quando usinas térmicas mais caras têm que ser usadas para garantir o suprimento de energia para o país, são acionadas as bandeiras tarifárias amarela e vermelha, que significam um adicional na tarifa de energia dos consumidores.

Durante a reunião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que não há previsão de fortes chuvas nos próximos 30 dias nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional. Conforme avaliação do ONS, o risco de déficit de energia em 2017 é igual a 0,3% e 0,0%, para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, respectivamente.

Na reunião, o ONS sugeriu recomendar aos órgãos competentes nova redução na vazão do reservatório de Sobradinho, para preservação dos estoques armazenados e garantia da segurança hídrica da região. Atualmente, a vazão mínima está em 700 metros cúbicos por segundo.

Para o CMSE, os reservatórios da região têm papel fundamental na mitigação dos riscos de indisponibilidade e de baixa qualidade da água aos usuários do Rio São Francisco, principalmente em situações de escassez como a atual. Segundo o comitê, o atendimento eletroenergético no Nordeste está garantido a partir de outras fontes de geração e pelo Sistema Interligado Nacional.


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