Familiares das vítimas chegam no Foro Central para acompanhar o julgamento do Caso Kiss

Familiares das vítimas chegam no Foro Central para acompanhar o julgamento do Caso Kiss

Em suas camisetas, é possível ver mensagens em homenagem aos que perderam a vida na tragédia de 2013

Lucas Eliel

Familiares das vítimas

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Familiares das vítimas da boate Kiss chegaram na tarde desta quarta ao Foro Central de Porto Alegre, onde ocorre o julgamento do Caso Kiss. Nas camisetas dos parentes é possível ver fotos dos que perderam a vida na tragédia de 2013 e ler mensagens por justiça pelo ocorrido na boate localizada em Santa Maria. 

Mais cedo, pela parte da manhã, uma das mães das vítimas, Suely Urquiza, que perdeu a filha Natasha Oliveira Urquiza no incêndio, disse esperar que os réus sejam condenados. 

Em entrevista exclusiva ao Correio do Povo nesta manhã, o réu Luciano Bonilha, ex-produtor da banda que se apresentava na noite do incêndio na Kiss, disse que irá tentar passar a sua "verdade" sobre os acontecimentos que levaram a morte de 242 pessoas no estabelecimento. "Eu penso que esse júri de hoje vai ser meu último grito. Vou tentar passar a minha verdade, a história da minha vida. E eu peço a todos que me escutem", destacou. 

A expectativa é que o julgamento do Caso Kiss, o maior na história do Rio Grande do Sul, dure duas semanas. Em razão dos protocolos de prevenção à pandemia de Covid-19, foram liberados no plenário do júri 124 lugares para acompanhamento do julgamento de forma presencial. 

A distribuição de lugares para o julgamento de forma presencial será da seguinte maneira: 

Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM): 58 lugares

Imprensa: 12 lugares (sendo oito para a imprensa em geral)

Acusados: 28 lugares (7 para cada um deles)

Familiares que não integram a Associação: 10 lugares

Ministério Público: 2 lugares

Autoridades: 8

Reservados: 6


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