Feira de Economia Popular Solidária do RS movimenta o Centro Histórico de Porto Alegre

Feira de Economia Popular Solidária do RS movimenta o Centro Histórico de Porto Alegre

Evento oferece produtos de artesanato, confecção, agricultura familiar e alimentação urbana

Correio do Povo

Atividades seguem até o dia 7 de dezembro

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Com a participação de 480 expositores de 37 municípios gaúchos, a 21ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária do Rio Grande do Sul será realizada até o dia 7 de dezembro, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre. O evento oferece produtos de artesanato, confecção, agricultura familiar e alimentação urbana. Além disso, a programação conta com a realização de oficinas e rodas de conversa. A atividade conta com a participação de 121 estandes para artesanato e confecção, 20 de agricultura familiar e três de alimentação urbana distribuídos em uma área de dois mil metros quadrados.

Nesta segunda-feira pela manhã, a movimentação de público foi intensa no local, com muitos visitantes aproveitando o 13º salário para realizar as compras de Natal como brinquedos pedagógicos, itens de cama, mesa e banho, artesanato, decoração e bijuterias. Segundo Maribel Kauffmann, uma das coordenadoras da Feira, o objetivo do evento é fortalecer a produção e a comercialização alinhadas ao cuidado com o meio ambiente, estabelecendo um modelo de geração de renda sustentável. "Os expositores representam quase duas mil famílias urbanas e rurais gaúchas. A economia solidária possui uma diversidade de produtos e os visitantes nesses seis dias vão encontrar artesanato, confecção, agricultura familiar e alimentação urbana", destacou.

Ela explicou que o público não vai encontrar uma revenda de produtos. "Estamos expondo tudo que é produzido de maneira coletiva ou individual pelas famílias gaúchas", acrescentou. A estimativa da organização do evento é que mais de quatro mil pessoas circulem por dia na Feira que acontece até sexta-feira das 8h30min às 20h, e no sábado, das 8h30min às 18h.

A Feira Estadual de Economia Popular Solidária do Rio Grande do Sul é realizada desde 2005 no Largo Glênio Peres. O evento, que possui na sua composição uma grande número de mulheres, começou a ser realizado em 1995 na Usina do Gasômetro onde permaneceu por uma década. A realização da Feira é da Avesol, Unisol RS, Rede ITCPs RS, Fetraf/RS, Fórum Gaúcho de Economia Popular Solidária, Fóruns Regionais (Central, Noroeste Colonial, Metropolitano, Passo Fundo, Serra). Os apoiadores da iniciativa são a Avesol, a Cáritas RS, a Patuá Comunicação Solidária, a FLD e a prefeitura de Porto Alegre.

Os municípios que participantes desta edição são Alvorada, Aratiba, Barão, Bento Gonçalves, Caçapava do Sul, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Constantina, Crissiumal, Dois Lajeados, Erechim, Esteio, Fagundes Varela, Flores da Cunha, Getúlio Vargas, Gravataí, Ijuí, Maratá, Muçum, Nova Roma do Sul, Novo Barreiro, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Passo Fundo, Pelotas, Picada Café, Rio Grande, Santa Maria, Santa Rosa, Santa Tereza, Santana do Livramento, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Sarandi, Três Cachoeiras e Viamão. Conforme Maribel Kauffmann, a economia popular solidária é um conjunto de práticas que une a produção, a distribuição, o consumo, a poupança e o crédito organizadas sob a forma de autogestão. Os vistantes vão encontrar na parte de alimentos produtos como queijos, salames, vinhos e suco orgânico, cerveja artesanal, cachaça, erva mate, massa artesanal, biscoito e pães.


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