Feira do Peixe de Porto Alegre comercializa 297,3 toneladas

Feira do Peixe de Porto Alegre comercializa 297,3 toneladas

Representantes da Colônia de Pescadores Z5 e da Appesul comemoraram as vendas, que se aproximaram das edições anteriores a pandemia

Correio do Povo

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A 242ª Feira do Peixe de Porto Alegre encerrou nesta sexta-feira. Foram comercializados 297,3 toneladas de pescados. A expectativa é que ficasse pelo menos próxima ao que se vendia antes do início da pandemia de Covid-19, chegando próximo às 300 toneladas de pescado.

“Foi muito boa a feira. Tivemos boas vendas e a avaliação foi excelente”, afirma o presidente da Colônia de Pescadores Z5, Gilmar da Silva Coelho. A entidade é responsável pela organização do evento junto da Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul (Appesul). “Para uma primeira feira pós-restrições da pandemia foi muito bom”, corrobora a tesoureira da Appesul, Roberta Superti.

No último dia, a maior procura, conforme Roberta, foi pelos filés, por serem mais práticos para o preparo por quem deixou a compra para a última hora. Além disso, foi necessário que os feirantes fizessem promoções para aumentar as vendas na reta final da feira. Na banca da associação, o preço do quilo do filé congelado baixou de R$ 40 para R$ 35 e a tainha, que custava R$ 20 o quilo, foi para R$ 18.

O vendedor Marcos Rodrigues da Silva, 47, foi uma dessas pessoas. “Trabalhamos direto e aproveitamos o feriado para fazer as compras. Tem criança em casa, então viemos buscar um filé de peixe-anjo, que não tem espinha”, disse. “Hoje ele que vai para a cozinha. Mas ele sempre ajuda, é bem parceiro e o peixe dele tem o tempero aprovado”, garante a esposa, a manicure Ana Carla Rodrigues da Silva, 34, fato confirmado pela filha do casal, Libilin, 12.

Há dois anos não havia a oferta de tainha na taquara, visto que em 2020 não houve a feira e ano passado existiam restrições por conta da pandemia. “Costumo pegar a tainha com certa frequência, quase todos os anos. O tempero aqui é diferenciado”, frisou Fabrício Luckmann, 41. 

A prefeitura, apoiadora institucional da feira por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, vê como importante o retorno do evento a sua integralidade, visto que no ano passado ela foi realizada de forma reduzida e com restrições.

“São 50 expositores e cem famílias impactadas. É o sustento dessas famílias da região das ilhas, mais Restinga e Belém Novo. O retorno à normalidade é importante para que a cidade continue crescendo e gerando renda para os que querem trabalhar”, afirma o secretário Vicente Perrone.


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