Fiocruz conclui sequenciamento genético de amostra de varíola do macaco detectada no Rio de Janeiro

Fiocruz conclui sequenciamento genético de amostra de varíola do macaco detectada no Rio de Janeiro

Detalhamento do DNA irá auxiliar na compreensão do surto da doença em solo brasileiro

Correio do Povo

Doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo

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O sequenciamento genético do vírus da varíola do macaco, coletado de uma amostra originária do Rio de Janeiro, foi concluído pela rede genômica da Fiocruz. A técnica permirá o detalhamento do DNA do patógeno, o que irá auxiliar em uma melhor compreensão do surto que atinge alguns estados do Brasil. São mais de 4,7 mil casos no mundo, segundo dados divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA). No País, são 37 infecções confirmadas. 

O sequenciamento foi realizado a partir do vírus detectado em amostras do primeiro caso com resultado positivo analisado pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O laboratório é referência para o Ministério da Saúde para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da doença. O paciente, do sexo masculino, foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos (RJ), em meados de junho.

Por meio da análise por metagenômica, utilizando a tecnologia Illumina, foi possível constatar que o vírus pertence ao ramo B.1. Este é o grupo genético com a maior circulação atualmente e responsável pelo surto que já atingiu mais de 40 países. O procedimento — o primeiro realizado a partir de um caso de varíola do macaco do Rio de Janeiro — foi conduzido pela Rede Genômica Fiocruz.


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