Fiocruz vê sinais de tendência de queda nos casos de SRAG, mas alerta Serra Gaúcha
Região é a única no Rio Grande do Sul com tendência de crescimento no curto prazo
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O boletim InfoGripe da Fiocruz percebeu sinal de queda tanto a longo quanto a curto prazo nos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave em todo o Brasil. No entanto, todos os estados têm ao menos uma macrorregião com nível de transmissão considerado alto. Os dados referem-se à Semana Epidemiológica 25, com análise aos registros referentes até 28 de junho.
No caso do RS, a Serra aparece com sinal moderado de crescimento na tendência de crescimento de curto prazo. O documento aponta 75% de chances de crescimento de casos neste período. Em Porto Alegre, assim como nas demais capitais do Brasil, existe a tendência de queda de casos no longo prazo (seis semanas), enquanto o cenário projetado para as próximas três semanas seja de estabilidade.
Apesar de dados mais positivos quanto às tendências, o pesquisador coordenador do Boletim, Marcelo Gomes, adverte que os registros continuam elevados. Por isso, segundo ele, é necessário ter cautela na flexibilização de medidas de distanciamento.
Desde o início da pandemia de Covid-19, o Rio Grande do Sul já registrou mais de 1,2 milhão de casos e 31.595 óbitos relacionados ao coronavírus até esta sexta-feira. Caxias do Sul, maior cidade da Serra, é o segundo município com maior número de casos e o terceiro em óbitos.
