Fios energizados provocam descargas elétricas em parada de ônibus de Porto Alegre

Fios energizados provocam descargas elétricas em parada de ônibus de Porto Alegre

Além de alguns usuários do transporte coletivo, um cachorro também levou choque ao encostar em um dos postes

Christian Bueller

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Dentre os transtornos causados pela chuva que atingiu Porto Alegre, desde o final da tarde de quinta-feira, eventos envolvendo energia elétrica trouxeram problemas por motivos diversos. A força do vento derrubou árvores e fios energizados nas vias. Fiação suspensa sobre uma parada de ônibus na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, ao lado do Ministério Público Estadual, chegou a provocar descargas elétricas no local no início da tarde.

Além de alguns usuários do transporte coletivo, um cachorro também levou choque ao se encostar em um dos postes do abrigo, mas sem maiores consequências. Agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) isolaram a área e uma equipe da CEEE Equatorial foi acionada. A empresa esclareceu que os fio de baixa tensão que encostaram na cobertura da parada pertence a outras concessionárias (telecomunicações e iluminação pública) e que a rede elétrica, que fica mais acima, no ponto alto do poste, não foi a que entrou em contato com o ponto de ônibus.

No ano passado, uma parada de ônibus da avenida João Pessoa, quase na esquina com a avenida Desembargador André da Rocha, no Centro, foi interditada após relatos de que pessoas estariam levando choques no local. Dez anos antes, o jovem Valtair Jardim de Oliveira, à época com 21 anos, morreu no local após receber uma descarga elétrica neste mesmo local. No entanto, não há indícios de relação entre os dois abrigos, pois o óbito não foi ocasionado por fios suspensos, como no caso da parada da Aureliano de Figueiredo Pinto.

A EPTC registrou, até a manhã de sexta-feira, 63 ocorrências devido à chuva ou falta de energia. As equipes de fiscalização e manutenção elétrica da empresa pública foram reforçadas e trabalharam nos pontos críticos e com mais risco de acidentes para monitorar a circulação e restaurar a sinalização. Foram reestabelecidos cerca de 40 semáforos fora de operação ou em amarelo piscante.


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