Força Aérea destrói pista clandestina em Roraima
Impacto das explosões de 230 quilos de bombas abriu crateras de três metros de profundidade
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O bombardeio foi monitorado a 700 quilômetros de distância, em Manaus, na sede do Comando da Força Aérea criado para atuar na Ágata. Em tempo real, o Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno e o time responsável pela ação acompanharam em telas digitais os dois caças do Esquadrão Escorpião durante a aproximação, a 1.200 metros de altitude, o mergulho final, até 600 metros, e o lançamento das bombas, a uma velocidade de 550 km/hora.
Segundo o Tenente Coronel Mauro Bellintani, comandante do esquadrão, a Aeronáutica havia realizado no dia 11 de abril o reconhecimento do local, com emprego de sensores infravermelhos. Em consequência da extração ilícita de ouro, foram constatados danos à vegetação próxima e a poluição do Rio Catrimani, comprometido pelo despejo do mercúrio, utilizado no processo de mineração.