Força Jovem Universal encerra 2019 com jogo no Passo D'Areia

Força Jovem Universal encerra 2019 com jogo no Passo D'Areia

Evento contou com a presença do atacante Tetê, ex-Grêmio e atualmente no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia

Álvaro Grohmann

Evento aconteceu no Passo D'Areia na tarde deste sábado

publicidade

A Força Jovem Universal do Rio Grande do Sul (FJU), dedicada ao desenvolvimento e reintegração da juventude na sociedade, encerrou o ano de 2019 com uma grande festa na tarde deste sábado no estádio Passo D´Areia, em Porto Alegre. Os jogadores Hiago Corrêa Silveira, 22 anos, da Chapecoense, de Santa Catarina, e Tetê, 19 anos, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, foram as atrações.

Hiago parabenizou a FJU. “É um trabalho muito bacana e legal”, destacou. “O esporte é uma porta para conhecer Jesus”, garantiu. Ex-jogador do Grêmio, Tetê destacou a importância do esporte na vida dos jovens e relembrou que “alguém acreditou em mim e hoje posso ser um espelho para muitos”. Para 2020, a motivação dele é a mesma. “Quero continuar trabalhando pois graças a Deus está tudo dando certo”, frisou.

O evento teve apresentações de dança e shows de bandas para animarem uma plateia de cerca de 2 mil pessoas. O principal destaque foi o encerramento do campeonato estadual de futebol de campo que ocorreu durante o ano inteiro com participação de 32 equipes.  “É uma festa para encerrar o ano com chave de ouro”, resumiu o coordenador da FJU no RS, Leandro Oliveira. “É um grupo de jovens da Igreja Universal, mas qualquer jovem pode participar. A FJU visa ajudar os jovens de todas as maneiras através de auxílio social, educacional, esportivo….Ela visa também tirar o jovem da criminalidade, da marginalidade e da drogadição, trazendo opções de vida saudável e inteligente”, explicou. “Teremos o Festival de Verão da FJU em todo o RS durante janeiro e fevereiro”, anunciou.

Leandro Oliveira adiantou ainda que em janeiro serão abertas as inscrições para o campeonato estadual de futebol de campo de 2020. Com direito a troféu, o encerramento do torneio de 2019 aconteceu com uma disputada partida entre os times do bairro Azenha, de Porto Alegre, e de São Leopoldo. O jogo terminou com a cobrança de pênaltis, sagrando-se vitoriosa a equipe da Capital. Jair Dutra Silva Júnior, 24 anos, do time da Azenha, ressaltou que foi conquistado o tricampeonato. “O segredo é Jesus. Sempre colocamos Deus à frente do trabalho. Temos uma disciplina, talento de cada um e o espírito de equipe”, declarou. Já Wagner José Pinto, 42 anos, do time de São Leopoldo, observou que o grupo estreou no campeonato em 2019 e já chegou em uma final. “O segredo foi perseverança pois passamos por muitas dificuldades e problemas. Um ajudou o outro”, recordou.

Na festa houve a arrecadação de cerca de duas toneladas de alimentos e brinquedos para serem doados às entidades beneficentes. O bispo Guaracy Santos, da Igreja Universal, esteve presente. “É a combinação perfeita: solidariedade exige força e a necessidade do povo é muito grande. A Igreja Universal ajuda o Brasil. Há 43 anos socorremos os brasileiros”, salientou. “O futebol é uma ponte para aquilo que fazemos: lidar com o ser humano, ajudar o ser humano...”, complementou. “Estou muito feliz”, assegurou.

Tetê, ex-Grêmio, esteve no evento

Após o fim do torneio e da cerimônia de premiação foi realizada uma partida festiva com participação da garotada da FJU e amigos de Tetê. Ele atua como extrema direita, meia ou centroavante no Shakhtar, que venceu o campeonato deste ano naquele país. O atleta contou que já se adaptou bem na Ucrânia. “Foi bem tranquilo para mim”, sintetizou.

O empresário dele, Pablo Bueno, estava junto e comentou as especulações em torno do interesse de outros times pelo atleta. “Têm muitas oportunidades por vir para ele. Não pode se precipitar. Tem que esperar o momento certo. Ele está há apenas nove meses fora do Brasil e em março já estava na Ucrânia”, avaliou. “O Shakhtar é um time muito bom, acolhedor e que gosta de brasileiros. Tetê se sente bem lá e o país é fora de série, a cultura dos ucranianos é muito legal”, opinou. O empresário confirmou que o jogador gosta de ser “um bom exemplo para a gurizada”.

Já Hiago lembrou que, na época da tragédia do voo da Chapecoense, estava no Sub-20 do time catarinense. “Convivia com o pessoal. Não foi fácil superar o que houve. Até hoje a ficha não cai, mas cabe a nós seguir e dar força às famílias para o resto da vida. Deus pode confortar e abençoar eles”, disse.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895