Funcionário morre em supermercado e tem corpo coberto por guarda-sóis em Recife

Funcionário morre em supermercado e tem corpo coberto por guarda-sóis em Recife

Vítima sofreu um um ataque cardíaco e faleceu no local de trabalho na última sexta-feira

AE e R7

O corpo do funcionário foi tapado com guarda-sóis para que ninguém o visse, até a chegada do IML.

publicidade

Na última sexta-feira, o prestador de serviços Moisés Santos morreu dentro da unidade do bairro da Torre, no Recife, da rede de hipermercados Carrefour, onde ele trabalhava. Para manter o local em funcionamento, os funcionários da loja esconderam o corpo dele com guarda-sóis e tapumes, bloqueando a visibilidade. O caso ganhou destaque nas redes sociais e gerou revolta.

Moisés Santos promovia produtos alimentícios no local quando sofreu um ataque cardíaco e morreu. O corpo teria ficado no local das 8h as 12h, até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML) para remoção. O Estadão esteve no local e tentou falar com funcionários do estabelecimento, mas ninguém quis dar entrevista. O responsável pela loja informou que não estavam autorizados a falar com a imprensa.

Nas redes sociais, alguns clientes relataram o caso e publicaram fotos do local onde o corpo de Moisés Santos ficou escondido no estabelecimento. Tão logo o episódio ganhou repercussão, entre segunda e terça-feira, o Carrefour passou a responder os usuários que criticavam o estabelecimento pelo Twitter.

Em nota, o Carrefour pediu desculpas em relação à forma inadequada que tratou o "triste e inesperado" falecimento de Moisés Santos e assumiu que errou ao não fechar a loja imediatamente após o ocorrido. Afirmam também não terem encontrado a forma correta de proteger o corpo de Moisés. O Carrefour ainda destaca que os primeiros socorros foram prestados ao promotor de vendas assim que ele começou a passar mal e que o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi acionado, seguindo todos os protocolos para realizar o socorro rapidamente.

Após o falecimento, o estabelecimento afirma ter seguido a orientação de não retirar o corpo do local e informou que mudou as orientações em situações como essa, incluindo a obrigatoriedade do fechamento da loja com objetivo de trazer mais sensibilidade e respeito ao conduzir fatalidades.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895