Governador em exercício apresenta eixos de combate ao crime organizado

Governador em exercício apresenta eixos de combate ao crime organizado

Ranolfo Vieira Júnior participou de reunião da Comissão de Combate à Informalidade

Cláudio Isaías

Governador em exercício apresentou o programa RS Seguro e falou sobre como o combate inteligente ao crime organizado é essencial na investida da segurança contra a informalidade

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O governador em exercício Ranolfo Vieira Júnior participou na manhã desta quarta-feira de uma reunião da Comissão de Combate à Informalidade na Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio). Ranolfo apresentou os eixos de ação do programa RS Seguro e falou sobre como o combate inteligente ao crime organizado, uma das premissas do programa, é essencial na investida da segurança contra a informalidade.

“A fabricação de cigarros clandestinos, por exemplo, se combate a partir de onde ele é fabricado, como ele é distribuído, e isso se responde com a inteligência”.

Ranolfo ressaltou ainda que haverá um reforço no efetivo policial organizado em grupos especiais a partir do segundo semestre, dando mais condições de trabalho no combate à criminalidade. “Temos dois mil brigadianos em formação que, a partir de agosto, estarão nas ruas, e 425 policiais civis que, em julho, passarão a atuar. A partir de uma lotação estratégica desses grupos vamos dar visibilidade aos policiais nas ruas, bem armados e equipados, e com isso temos possibilidade de melhorar a sensação de segurança e também promover o enfrentamento da informalidade e do contrabando, questões importantes pelo reflexo que têm na cadeia econômica”.

O coordenador da comissão e vice-presidente da Fecomércio, Daniel Amadio, colocou a grupo à disposição do governo para auxiliar nos trabalhos e estudos de combate a informalidade junto às secretarias de Segurança e de Governança e Gestão Estratégica. O vice-coordenador da comissão, André Roncatto, destacou o papel do consumidor final de produtos oriundos da informalidade e de serviços irregulares no ciclo criminoso.

“Este consumidor final, que compra gato por lebre, precisa ser educado, pois também é responsável”, ressaltou.

A economia subterrânea – informalidade, pirataria e sonegação –, movimentou R$ 76,48 bilhões no RS em 2018, de acordo com levantamento da Fecomércio. Apenas em Porto Alegre, os valores chegaram a R$ 13,74 bilhões.


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