Governo do Rio Grande do Sul lança novo edital do TechFuturo

Governo do Rio Grande do Sul lança novo edital do TechFuturo

Programa tem por finalidade estimular a economia por meio da inovação

Eduardo Andrejew

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O governador Eduardo Leite lançou nesta quinta-feira um novo edital do TechFuturo, programa coordenado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) com a finalidade de estimular a economia por meio da inovação. O evento, realizado com a participação do titular da pasta, Luís Lamb, outros secretários, deputados, reitores e representantes do setor, foi transmitido ao vivo pelas redes sociais. 

O edital prevê inicialmente R$ 5.816.253,00 para o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com a finalidade de estabelecer um diferencial competitivo no mercado. Somando com a contrapartida do setor privado, serão investidos no total R$ 8,1 milhões em inovações no Estado. “O mundo se altera de uma forma muito rápida por conta dessa evolução tecnológica e o programa TechFuturo vem na esteira dessas mudanças”, explicou o governador. 

Leite antecipou ainda que em breve haverá suplementação da participação no edital lançado, no valor de R$ 4 milhões, o que vai ampliar o investimento público para R$ 9,8 milhões. O governador ainda avisou que nos próximos dias fará anúncios dentro do Programa Avançar contemplando, áreas como a Saúde, que receberá verba de R$ 250 milhões. 

Datas

Em relação ao TechFuturo, as entidades interessadas têm até 28 de outubro para submeter suas propostas no site da Sict. A divulgação dos resultados preliminares será no dia 12 de novembro, com prazo para recursos até o dia 19 do mesmo mês. O resultado final dos projetos contemplados será apresentado em 22 de novembro. Os critérios de avaliação serão sustentabilidade, inovação, regionalização, competência tecnológica, consistência técnica, escalabilidade e replicabilidade. 

Estes projetos devem prever a formação de parcerias entre instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e empresas. Haverá investimentos para propostas com as chamadas tecnologias portadoras de futuro, aplicadas a novos serviços, produtos ou processos.

Neste caso estão previstas 12 áreas: automação; biotecnologia; computação em nuvem; dispositivos web e comunicação móvel; eletrônica e óptica avançada; inteligência artificial; internet das coisas; manufatura avançada; materiais avançados; robótica; software e hardware; sistemas de geração, armazenamento e recuperação de energia. 

Para os setores considerados estratégicos, de acordo com as diretrizes estratégicas definidas pelo governo, são nove áreas: agroindústrias; transportes; madeira celulose e móveis; petroquímica, plástico e borracha; eletroeletrônica e automação; couro e calçados; metalurgia; saúde; e varejo. O prazo de execução dos projetos será de 24 meses.


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