Governo e municípios debatem futuro da Corsan em reunião nesta terça-feira

Governo e municípios debatem futuro da Corsan em reunião nesta terça-feira

Projetos sobre a companhia e a regionalização do saneamento básico estão em tramitação na Assembleia Legislativa

Correio do Povo

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Previsto para ir à votação na Assembleia Legislativa até o final de agosto, o pacote do Governo do Rio Grande do Sul sobre o saneamento básico e o futuro da Corsan ganha destaque nas discussões de prefeitos.

Nesta terça-feira, por exemplo, está prevista a segunda reunião do Grupo de Trabalho da Corsan, que é formado pelo governo do Estado e a Famurs. Desta vez, o debate envolverá os prefeitos das regiões das Missões (Amm), da Fronteira Noroeste (Amufron), do Planalto Médio (Amuplam) e do Alto Jacuí (Amaja).

A ideia é discutir a possível privatização da Corsan e a criação de Unidades Regionais de Saneamento, que está prevista no novo Marco Legal do Saneamento Básico.

No primeiro encontro, que ocorreu na semana passada, o governador Eduardo Leite defendeu o projeto de privatização da Corsan, justificando que o serviço público será operado por uma empresa de capital aberto. “Com controle privado, maior capacidade de financiamento, de fazer obras com mais rapidez, de implementar inovação”, ressaltou Leite, aos 50 prefeitos que estiveram presentes.

Na oportunidade, também pontuou os baixos índices de cobertura dos serviços no Estado. No encontro de amanhã estarão presentes o presidente da Famurs, Eduardo Bonotto, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o presidente da Corsan, Roberto Barbuti, entre outros.

Receios

Simultaneamente, a Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal) também promove uma reunião para integração dos municípios com serviços autônomos de água e esgotos no Estado, como Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo.

A intenção é avaliar o impacto da regionalização do saneamento, que é uma das propostas enviadas pelo Executivo à Assembleia. O encontro será coordenado pelo prefeito de Porto Alegre e presidente da Granpal, Sebastião Melo (MDB).

Recentemente, os gestores de Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo, que têm serviços autônomos, demonstraram dúvidas e receios sobre a regionalização, e, automaticamente, em relação à adesão à proposta.

Segundo o projeto do Executivo, as três cidades em questão fariam parte da Unidade Regional de Serviços de Saneamento Básico Noroeste e Litoral Norte, um bloco de 68 municípios com realidades diversas entre si.


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