Governo faz chamamento público para compra emergencial de máscaras e equipamentos contra coronavírus

Governo faz chamamento público para compra emergencial de máscaras e equipamentos contra coronavírus

Secretário-executivo da pasta, João Gabbardo reiterou que não há casos confirmados no Brasil, mas medida é para eventual necessidade futura

Camila Diesel/Rádio Guaíba

Há 16 casos suspeitos no País

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O Ministério da Saúde publicou, em edição extra do Diário Oficial da União de sexta-feira, aviso de chamamento público para compra emergencial de insumos como máscaras, jalecos, álcool e luvas. Conforme a Pasta, a ação visa abastecer unidades de saúde, hospitais e aeroportos, em razão dos casos de coronavírus que se alastram pelo mundo. No Brasil há 16 pacientes com suspeita da doença, segundo balanço divulgado às 12h deste sábado – quatro deles no Rio Grande do Sul. Já foram descartados outros dez casos.

Em sua conta no Twitter, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, escreveu que apesar de não haver nenhum diagnóstico confirmado da doença, a compra emergencial de insumos é uma medida para eventual necessidade futura. “Mesmo sem casos de coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde está tomando todas as medidas para atender a população quando houver necessidade. Em edição extra do DOU publicamos chamamento público para a compra de máscaras e esquipamentos para enfrentar a epidemia”, disse.

“Vamos avaliar com os fornecedores disponíveis neste momento e providenciar a compra do que será necessário. Se houver falta desses insumos no mercado nacional, buscaremos no mercado internacional”, explicou em coletiva de imprensa na tarde de sexta-feira, quando anunciou que o edital seria lançado.

Conforme a publicação, fornecedores interessados têm até o dia 4 de fevereiro para apresentar proposta. Conforme Gabbardo, o prazo de entrega dependerá da disponibilidade dos itens, podendo o processo de compra dos produtos levar cerca de uma semana. O Ministério prevê a compra dos insumos no mercado internacional se estiverem indisponíveis no Brasil.

 

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