Greve dos municipários deve afetar diversos serviços na Capital
HPS deve atender apenas casos urgentes durante a paralisação
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O diretor Raul Giacobone ressaltou que deve ser realizada triagem em frente ao local, para que os pacientes mais críticos sejam atendidos e os demais orientados a procurar outras instituições. Os servidores devem fazer rodízio de médicos, enfermeiros e técnicos para manter o atendimento mínimo no local.
Segundo ele, apesar do transtorno, a greve é necessária a fim de reivindicar, além de reajuste, melhores condições para atendimento. No HPS o diretor fala que há falta de pessoal e problemas em função da obra realizada no local, segundo ele mal gestionada.
No Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, também do município, há andares com leitos fechados por falta de funcionários. Ao mesmo tempo, ocorre sobrecarga para os que estão atuando na instituição.
Além dos hospitais, também devem ser afetadas pela greve os 154 postos de saúde. A expectativa do sindicato é que a adesão seja grande e que a maior parte dos locais permaneça fechado.
Também pode haver prejuízo no funcionamento das 96 escolas municipais, de educação infantil e ensino fundamental, além de serviços como limpeza urbana e assistência social, por exemplo.
O prefeito José Fortunati já informou que deve recorrer à Justiça para garantir o atendimento à população nos postos e escolas, por exemplo, além da manutenção de trabalhadores em outros setores. Conforme a prefeitura, as negociações estão encerradas enquanto perdurar a greve e o ponto dos municipários e as Funções Gratificadas que aderirem serão cortados.