Heinze e superintendente da Aneel discutem instalação de usina hidrelétrica de Iraí
Estudo mostra potência estimada para unidade poder abastecer população de 600 mil habitantes
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O senador Luis Carlos Heinze esteve em audiência com o superintendente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carlos Eduardo Cabral Carvalho, para discutir o processo de instalação da usina hidrelétrica de Iraí, na divisa de Vicente Dutra, no Rio Grande do Sul, com Caibí, em Santa Catarina. O estudo mostra potência estimada em 381 megawatts para unidade, podendo abastecer uma população de 600 mil habitantes. O senador está empenhado para que o licenciamento ambiental ganhe celeridade para que o empreendimento participe do Leilão de Energia Nova, no segundo semestre de 2020. As tratativas aguardam definições de cota de reservatório há pelo menos três anos.
Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental já foram aprovados pela Aneel. O projeto, que possui a declaração de reserva hídrica pela Agência Nacional de Águas (ANA), encontra-se em fase de licenciamento ambiental junto ao Ibama. “O problema está no tempo de liberação das licenças ambientais. Isto tranca o processo e impede o desenvolvimento da região. Temos que conseguir mudar essa lógica”, destacou o parlamentar.
A usina de Itapiranga localizada, também no rio Uruguai, entre os municípios de Pinheirinho do Vale, no Rio Grande do Sul, e Itapiranga, em Santa Catarina, passa por situação semelhante. Uma empresa de Florianópolis está realizando os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a construção da usina hidrelétrica que terá 724 megawatts de geração de energia. A usina está em fase de elaboração de projeto e deve abastecer uma população de cerca 1,2 milhão de habitantes.
Heinze quer realizar uma reunião de trabalho em agosto, reunindo todos os envolvidos nos projetos para dar celeridade as obras. Devem participar o diretor-presidente da Aneel, André Pepitone, senadores de Santa Catarina, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Queremos que a marca do governo Bolsonaro seja de desburocratização. A geração de energia é um dos pilares do desenvolvimento. Então, temos que tornar os projetos realidade”, concluiu o senador.
