Homem morre afogado em balneário de Nova Tramandaí

Homem morre afogado em balneário de Nova Tramandaí

Vítima foi a primeira registrada desde início da Operação Golfinho no Litoral gaúcho

Franceli Stefani

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Um homem de 56 anos morreu após se afogar no balneário de Nova Tramandaí, no Litoral Norte. A situação ocorreu por volta das 16h30min, da última quinta-feira, entre as guaritas 158 e 159. A vítima, moradora de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, chegou a ser retirada das águas pelos guarda-vidas, levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Tramandaí, mas teve o óbito atestado às 17h18min.

Conforme o comandante do 9° Batalhão de Bombeiros, o major Jeferson Francisco Ecco, que não revelou o nome da vítima para preservar a família, a primeira vítima de afogamento desde o início da Operação Golfinho, estava fora da área de cobertura dos militares. “Ele entrou no mar entre os postos 158 e 159, cuja distância é de 600 metros um do outro. Cada guarita tem, por norma de vigilância, cobertura de 150 metros para cada lado. Desta forma, ele teria entrado no mar fora dos perímetros dos guarda-vidas, resultando numa ação de ambos”, detalhou.

O major salientou que o resgate foi rápido. As manobras de ressuscitação foram inciadas imediatamente, mas ele estava bastante debilitado. “O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) socorreu para a UPA, mas ele não resistiu. Tivemos a informação, pelo médico da unidade, que ele era cardiopata”, frisou.

Orientações

“Água no umbigo é sinal de perigo.” A afirmação do comandante é para orientar os veranistas sobre o risco das águas. Segundo ele, é fundamental respeitar a sinalização e também as dicas dadas pelos guarda-vidas. “Foi a primeira vida que perdemos, consideramos um óbito decorrente de um afogamento por ele estar fora da nossa cobertura, mas se ele tivesse respeitado os limites não teria ocorrido”, destacou.

Ecco ressaltou a importância de sempre tomar banho nas proximidades das guaritas. “Temos um controle em cima da área de serviço e vigilância permanente, com sinalização, apitos e uma pró-atividade que é cobrada de cada agente. As pessoas precisam respeitar a água e sempre ter muito cuidado.”

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