Hospital Presidente Vargas fecha ambulatório após casos de caxumba em funcionários

Hospital Presidente Vargas fecha ambulatório após casos de caxumba em funcionários

Na quinta-feira, 500 pessoas que trabalham na instituição foram vacinadas

Henrique Massaro

Fechamento do ambulatório teria sido feito porque espaço concentra fluxo de pacientes de fora

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Devido a três casos de caxumba no seu quadro de funcionários, o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) fechou seu ambulatório e cancelou cirurgias eletivas ao longo da sexta-feira. Durante esse período, completou a imunização de todos os seus colaboradores com a vacina da tríplice viral e, já na segunda-feira, deve retomar todos os serviços que foram paralisados. Ainda na quinta-feira, o HMIPV já havia vacinado 500 dos seus funcionários.

Ao todo, o Hospital conta com 865 servidores que, somados a estagiários e demais colaboradores, chegam a mais de mil. De acordo com a diretora hospitalar Adriani Oliveira Galão, a expectativa era de que ainda na sexta-feira todos na instituição estivessem vacinados. Ela explicou que o motivo da vacinação era evitar que o vírus se espalhasse. Ainda conforme a diretora, devido aos avisos divulgados sobre o fechamento, não haviam muitos desavisados procurando o local nesta sexta-feira. O fechamento do ambulatório, segundo Adriani, se deu porque, nesse espaço, o fluxo é de pacientes de fora.



As cirurgias eletivas, por sua vez, foram canceladas por haver essa possibilidade de reagendamento. Demais serviços do hospital, no entanto, não foram fechados. Funcionaram normalmente ontem as emergências pediátrica e obstétrica, o Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), o Centro de Referência ao Atendimento Infanto Juvenil (CRAI), a realização de eletrocardiograma e eletroencefalograma, o serviço de laboratório, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) Hepatites e o pré-natal de alto risco.

O médico infectologista responsável pelo HMIPV, Celso Alves, explicou que, devido aos três casos no hospital, o risco de a doença se disseminar existia e que a melhor maneira de evitar que ele se propagasse entre público externo e interno era vacinando todos os colaboradores. “O bloqueio acaba sendo a melhor opção, ainda que trabalhosa”, disse.

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