Hospital Presidente Vargas fecha ambulatório após casos de caxumba em funcionários
Na quinta-feira, 500 pessoas que trabalham na instituição foram vacinadas
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Ao todo, o Hospital conta com 865 servidores que, somados a estagiários e demais colaboradores, chegam a mais de mil. De acordo com a diretora hospitalar Adriani Oliveira Galão, a expectativa era de que ainda na sexta-feira todos na instituição estivessem vacinados. Ela explicou que o motivo da vacinação era evitar que o vírus se espalhasse. Ainda conforme a diretora, devido aos avisos divulgados sobre o fechamento, não haviam muitos desavisados procurando o local nesta sexta-feira. O fechamento do ambulatório, segundo Adriani, se deu porque, nesse espaço, o fluxo é de pacientes de fora.
As cirurgias eletivas, por sua vez, foram canceladas por haver essa possibilidade de reagendamento. Demais serviços do hospital, no entanto, não foram fechados. Funcionaram normalmente ontem as emergências pediátrica e obstétrica, o Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), o Centro de Referência ao Atendimento Infanto Juvenil (CRAI), a realização de eletrocardiograma e eletroencefalograma, o serviço de laboratório, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) Hepatites e o pré-natal de alto risco.
O médico infectologista responsável pelo HMIPV, Celso Alves, explicou que, devido aos três casos no hospital, o risco de a doença se disseminar existia e que a melhor maneira de evitar que ele se propagasse entre público externo e interno era vacinando todos os colaboradores. “O bloqueio acaba sendo a melhor opção, ainda que trabalhosa”, disse.