Hospital São Lucas inicia obras de revitalização e melhorias, em Porto Alegre

Hospital São Lucas inicia obras de revitalização e melhorias, em Porto Alegre

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga participou do lançamento da pedra fundamental da obra nesta sexta-feira

André Malinoski

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O Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) promoveu nesta sexta-feira, de forma simbólica, o início de uma série de obras de revitalização e melhorias de mais de 17 mil metros quadrados, incluindo bloco cirúrgico, unidades de internação e outras áreas. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve no evento de lançamento da pedra fundamental da obra do Campus da Saúde.“Este centro cirúrgico será muito importante não apenas para Porto Alegre, mas para o Rio Grande do Sul e o Brasil. A Constituição Federal de 1988 consagra a saúde como um direito de todos”, afirmou Queiroga durante sua fala. “O RS é um estado que possui um sistema de saúde muito bem organizado”, acrescentou, citando nominalmente algumas instituições hospitalares da Capital. 

Na frente do hall de acesso ao Centro Clínico do São Lucas aconteceu um ato simbólico demarcando o começo das obras. O ministro posou para fotos e saiu sem dar declarações à imprensa.

Revitalização

Aproximadamente R$ 70 milhões em recursos públicos federais foram captados para a revitalização do Parque Tecnológico, bloco cirúrgico, unidades de internação, entre outras áreas do São Lucas, que completou 45 anos recentemente. “São vários projetos que estão sendo contemplados, entre eles, a revitalização e modernização do bloco cirúrgico, que contempla 14 novas salas cirúrgicas, centrais de materiais e uma unidade de internação totalmente revitalizada”, detalhou o diretor-geral do Hospital São Lucas da PUCRS, Leandro Firme, que estima que as obras se estendam por um período entre três a quatro anos. Os trabalhos devem iniciar ainda em 2021.

As mudanças fazem parte da consolidação do Campus da Saúde da PUCRS, uma iniciativa que possui formato inédito no país por reunir ensino, pesquisa, inovação e assistência às pessoas.  

O reitor da instituição, Evilázio Teixeira, agradeceu a presença do ministro e a disposição da bancada gaúcha no governo federal para captar recursos. “Não se trata apenas de uma obra, mas de mais um passo que o hospital dá para melhor atender a sociedade gaúcha e os brasileiros que buscam atendimento. Juntos estamos construindo o presente e o futuro”, observou em seu discurso.

Referência 

O hospital, que recebe pacientes tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto particulares, é referência na qualidade de serviços médicos. O modelo integrado e multidisciplinar conecta as atuações do São Lucas, do Parque Esportivo, do Instituto do Cérebro do RS (InsCer), do Centro Clínico, do Centro de Reabilitação, das Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida e de iniciativas de inovação como o BioHub, empreendimento do Tecnopuc.

O deputado federal Giovani Cherini (PL-RS), que foi um dos coordenadores da bancada gaúcha na captação do dinheiro, elogiou o hospital, onde esteve em tratamento contra um câncer de garganta em 2017. “Tive muito acolhimento quando fiquei internado aqui. Saúde, para mim, é acolher. No RS, nós temos os melhores cases de hospitais do país. Não existe desvio de recursos em nossas instituições hospitalares. Isso é uma vitória de muitas pessoas”, compartilhou com o público.

Estavam presentes diversas autoridades, como o secretário municipal da Saúde, Mauro Sparta; os deputados federais Marcelo Brum (PSL/RS) e Osmar Terra (MDB/RS), além do ex-deputado Darcísio Perondi; o vice-reitor da PUCRS, Manuir Mentges, entre outros.

Alguns números do Hospital São Lucas

Dados do SUS (média por ano):

  • 4,3 mil cirurgias por ano; 
  • + de 40 mil internações; 
  • 75 mil tratamentos de oncologia; 
  • + de 320 mil diagnósticos; 
  • + de 90 mil consultas ambulatoriais; 
  • + de 10 mil teleconsultas; 
  • + de 2,8 mil atendimentos de emergência; 
  • + de 1 mil atendimentos de hemodinâmica; 

Leitos referenciados SUS (Covid) - Pico da pandemia: 

  • 44 (críticos/UTI); 
  • 14 (não críticos/enfermaria).


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