HPS amplia sala de recuperação após reformas

O Hospital de Pronto Socorro (HPS) inaugurou oficialmente a Sala de Recuperação na manhã desta sexta-feira. A reforma da unidade, localizada no 4º andar, custou R$ 1.796 milhão, entre obra e compra de equipamentos novos. O local, que antes tinha cinco leitos, agora conta com dez leitos, sendo um deles de isolamento total para pacientes com problemas respiratórios. “Aqui era uma área acanhada, praticamente não se tinha uma recuperação, pois era o espaço era um terço da área atual”, destaca o secretário Carlos Henrique Casartelli.

A sala já está sendo usada desde agosto. Durante a reforma, a equipe atendia os pacientes pós-cirúrgicos com quatro leitos improvisados em uma das salas do Bloco Cirúrgico, que foi desativada para atender a demanda. “O novo espaço foi ampliado, porque antes era tudo muito apertado. Se a unidade estava lotada, acabava reprimindo as atividades dos blocos cirúrgicos”, conta a coordenadora de enfermagem do Centro Cirúrgico, Susaney Saraiva da Cunha.

Cada leito tem um monitor multiparâmetro, o mesmo usado em UTI para monitoramento da pressão arterial, saturação do oxigênio, frequência cardíaca e temperatura. “Podemos programar o intervalo de tempo entre as medições dos sinais vitais. Todos os profissionais estão mais animados, temos conforto ao trabalhar”, conta a enfermeira da unidade Marta Coutinho.

Além disso, a área está preparada para ser convertida em sala de apoio às UTIs, para o atendimento de grandes emergências, como catástrofes e outras situações com múltiplas vítimas. O hospital também padronizou os carros de parada, que contam com os equipamentos necessários para a recuperação de pacientes com problemas cardiorrespiratórios, como desfibrilador.

“Com equipamentos e macas novas, há mais condições de fazer um bom pós-operatório. Assim, conseguimos dar qualidade para as pessoas que estão sendo atendidas e para os servidores”, acredita o secretário. O HPS passa por uma reforma total, considerada pela Secretaria de Saúde como a maior em 70 anos. Além das obras já contratadas e em execução, Casartelli garante que haverá a terceira e a quarta fases. “A atual é a fase mais difícil, pois tivemos que mexer no bloco cirúrgico, emergência onde os pacientes entram e na tomografia. Também porque não se tinha mais as plantas da construção do hospital, o que trouxe mais dificuldade aos engenheiros”.

O novo centro de coleta e transfusão de sangue foi inaugurado há duas semanas e a emergência está quase concluída, restando apenas o término da reforma na área vermelha, destinada aos pacientes de maior risco. As obras no HPS devem ser concluídas, com o prédio completamente remodelado e modernizado, no segundo semestre de 2018. O investimento total é de R$ 57 milhões, sendo mais de 80% bancados pela prefeitura e o restante pelo Ministério da Saúde.