IBGE vai contratar mais de 12 mil para trabalhar no Censo 2020, no RS

IBGE vai contratar mais de 12 mil para trabalhar no Censo 2020, no RS

Remuneração para uma das funções é de R$ 1.700

Gabriel Guedes

Coordenador operacional do IBGE no RS, Luis Eduardo Azevedo, detalhou próximas etapas de preparação para realização do Censo 2020

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai realizar neste ano de 2020 mais uma edição do Censo, que ocorre no segundo semestre. Em visita ao Correio do Povo, na tarde desta segunda-feira, o coordenador operacional no Estado, Luiz Eduardo Azevedo, anunciou que o instituto vai contratar 12,6 mil profissionais para o trabalho, sendo 11,1 mil recenseadores e 1,5 mil supervisores. O edital será lançado no dia 18, mas as inscrições ocorrem entre os dias 2 e 27 de março. "Será um processo seletivo simplificado, semelhante a um concurso. Pessoas de baixa renda poderão também pedir isenção da taxa de inscrição", adianta Azevedo.

Quem se inscrever, terá que participar ainda de uma maratona de treinamentos até o início da pesquisa, que terá duração de 90 dias a partir de 1º de agosto. "Só em Porto Alegre vamos utilizar 70 salas de aula no final de julho", acrescenta Azevedo. A coleta de dados é feita com a utilização de smartphones, onde é utilizado um formulário eletrônico. A remuneração para supervisor é de R$ 1.700 enquanto o recenseador recebe por produção, que estando dentro da meta de coletas, pode ficar na casa dos R$ 1.200.

O coordenador lembra ainda que em municípios menores e nas periferias das grandes cidades, o IBGE acaba enfrentando dificuldade pela escassez de recenseadores para atuar nestas áreas. Por isso e também por causa de problemas em acesso a condomínios e outras propriedades, a meta este ano é ampliar a coleta pela web. "O morador recebe um código e o utiliza para acessar o formulário pela internet", explica.

Segundo o coordenador, "o Censo é importante no planejamento das políticas públicas da próxima década". É por meio da pesquisa que se fica sabendo da faixa de renda, educação e também das condições de saúde, como acesso ao saneamento básico, por exemplo. "Pequenos municípios ainda dependem dos dados IBGE para calcular o que irão receber pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM)", defende. No site http://censo2020.ibge.gov.br, é possível ficar por dentro do lançamento do edital e também saber de outras informações do levantamento.


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