Instituto Cultural Floresta entrega R$ 2 milhões em doações para 20 hospitais

Instituto Cultural Floresta entrega R$ 2 milhões em doações para 20 hospitais

Respiradores, máscaras, luvas e escudos faciais, além de álcool gel foram entregues a hospitais do RS

Eduardo Amaral

Até o início de maio estão previstos novos repasses, que devem somar mais R$ 4 milhões

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O Instituto Cultural Floresta (ICF), sediado em Porto Alegre, entregou nesta quinta-feira doações para 20 hospitais do Estado. Os equipamentos, que somados totalizam cerca de R$ 2 milhões, foram adquiridos graças a doações recebidas através do ICF. Foram comprados e entregues aos hospitais respiradores, máscaras, luvas e escudos faciais, além de álcool gel. 

Esta não é a primeira doação do ICF, que nas semanas anteriores havia feito repasses no valor de aproximadamente R$ 2 milhões. Até o início de maio estão previstos novos repasses, que devem somar mais R$ 4 milhões, totalizando R$ 8 milhões de doações. Os hospitais que receberão os equipamentos são de uatro regiões diferentes do Estado. Porto Alegre, Canoas e Guaíba, foram as contempladas na região Metropolitana. No Vale do Sinos, o município de Campo Bom ganhará os materiais. Também receberão hospitais de Rio Grande, no Sul, e Santa Maria, no Centro do Estado.

De acordo com o presidente do Claudio Goldsztein, a escolha levou em conta cidades os hospitais referência no atendimento e que estejam lidando com casos da Covid-19. “Sempre entendemos que uma das missões do Instituto era de desenvolver a sociedade em papéis que eram exclusivos do Estado”, explica Goldsztein. Ele traça um paralelo entre a crise de agora com problemas de segurança que levaram a fundação do ICF. “Da mesma forma quando tivemos uma epidemia na segurança resolvemos ajudar, agora também resolvemos participar.”

A entrega oficial ocorreu em uma cerimônia na sede do ICF, em Porto Alegre. Goldsztein diz que está preocupado com os impactos econômicos decorrentes das medidas de isolamento, e defende outras formas de combater a doença. “O isolamento drástico está causando essa segunda preocupação com a saúde econômica, que pode causar mais vítimas que o próprio vírus.” O presidente do ICF defende uma política mais focada na conscientização e um isolamento mais pontual. “Não podemos fazer a qualquer custo. Já está faltando comida nas comunidades carentes onde o vírus ainda não chegou, porque essas pessoas estão há duas semanas sem trabalhar.”


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