Instituto do Câncer Infantil realiza almoço em formato drive-thru em Porto Alegre
Venda da paella campeira tem como objetivo arrecadar recursos para financiar serviços oferecidos
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Com a proposta de arrecadar recursos financeiros para continuar o atendimento e a assistência para mais de 300 pacientes por mês, o Instituto do Câncer Infantil (ICI) realizou neste domingo um almoço campeiro no formato drive-thru e telentrega em função da pandemia do coronavírus.
Mais de 400 almoços foram comercializados pela organização do evento. Em função do tempo (chuva e frio), boa parte das pessoas preferiu receber a refeição em casa. A paella campeira foi vendida pelos valores de R$ 39,90 para almoço individual, R$ 69,90 para duas pessoas e R$ 129,90 para quatro pessoas. A bebida (água ou refrigerante) e a sobremesa (ambrosia e sagu) estavam incluídas. A iniciativa foi realizada das 11h às 15h, no estacionamento da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrgis), na zona Leste de Porto Alegre.
Foto: Ricardo Giusti
A coordenadora de Desenvolvimento Institucional do ICI, Fernanda Furtado, informou que os valores arrecadados serão investidos na manutenção de projetos da instituição. Há mais de 20 anos o instituto investe em pesquisas científicas com objetivo de gerar conhecimentos que possam ser utilizados para aumentar as chances de cura dos pacientes com câncer infantojuvenil.
Entre os tipos de pesquisa realizados no ICI estão: a pesquisa celular e molecular, para descobrir novas estratégias de tratamento do câncer infantil a partir do conhecimento da biologia tumoral e a pesquisa clínica e epidemiológica, para avaliar o impacto de novos tratamentos cirúrgicos, radioterápicos ou quimioterápicos em pacientes diagnosticados com câncer.
Também é desenvolvido a pesquisa bioinformática, que combina conhecimentos da biologia, ciência da computação, informática e matéria/estatística para processar dados biológicos ou biomédicos.
O Instituto do Câncer Infantil há 29 anos (que serão comemorados no dia 9 de dezembro) assiste crianças e adolescentes com câncer de 0 a 19 anos. De acordo com Fernanda Furtado, o trabalho consiste em aumentar os índices de cura e a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.
A instituição proporciona consultas médicas e assistência nas áreas de oncologia pediátrica, fisioterapia, psicologia, pedagogia, odontologia, psicopedagogia, nutrição, fonoaudiologia, serviço social, apoio jurídico e terapias alternativas como Reiki e musicoterapia. Desde sua criação já foram atendidas cerca de 2,5 mil famílias.
O câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes até 19 anos no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), até o fim de 2020 cerca de 8,4 mil pacientes serão diagnosticados com a doença no país. No Rio Grande do Sul, o número fica em torno de 400 novos casos.
