Investigação de acidente com Marília Mendonça ficará na Justiça de Minas Gerais

Investigação de acidente com Marília Mendonça ficará na Justiça de Minas Gerais

Decisão é do ministro Antonio Saldanha; pedido foi enviado ao STJ após as Justiças Federal e Estadual alegarem falta de competência

R7

Marília Mendonça tinha 26 anos

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A investigação do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas continuará com a Polícia Civil de Minas Gerais. A definição foi publicada após a decisão do ministro Antonio Saldanha Palheira, relator do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O órgão foi acionado, no início de abril, depois que Justiças Federal e Estadual alegarem não ter competência para apurar o caso. Desde o acionamento ao STJ, a Polícia Civil informou que o inquérito sobre o acidente só seria retomado após a decisão. A reportagem entrou em contato com o órgão e aguarda retorno.

Relembre o caso

Um avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e sua equipe caiu no dia 5 de novembro de 2021 na Serra de Caratinga, em Minas Gerais. A sertaneja viajava a trabalho e faria shows pelo estado. Além da cantora, morreram no acidente o produtor dela, Henrique Ribeiro; seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto do avião, Tarciso Pessoa Viana.

A aeronave saiu do Aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia (GO) e caiu a cerca de 2 quilômetros de distância do aeroporto de Ubaporanga, onde iria pousar em instantes. Por volta das 15h30, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a uma ocorrência de queda de avião na zona rural de Piedade de Caratinga. A princípio, a assessoria de imprensa da sertaneja divulgou que ela estava bem e teria sido levada ao hospital. Horas depois, a notícia das cinco mortes foi confirmada.

Antes da queda, o avião atingiu um cabo de torre de distribuição da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Um relatório do sistema de informações aeronáuticas do aeroporto de Ubaporanga apontava a existência de torres de alta-tensão em montagem que ofereciam risco à aproximação de aeronaves.


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