Jornalista do Correio do Povo arrecada mais de 300 cestas básicas para famílias do Humaitá

Jornalista do Correio do Povo arrecada mais de 300 cestas básicas para famílias do Humaitá

Editor de Esporte do jornal, Fabrício Falkowski comemorou aniversário com rifa com prêmios da dupla Gre-Nal e revertou ganhos em cestas básicas

Taís Teixeira

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Em tempos de pandemia, está claro que a palavra ajuda deve prevalecer. Foi pensando nisso, que o editor de Esporte e setorista do Internacional do Correio do Povo, Fabrício Falkowski, comemorou os seus 46 anos pedindo um presente diferente. Ele decidiu rifar seis kits de prêmios que ele reuniu ao longo de sua trajetória profissional, incluindo uma cadeira do Estádio Beira Rio, além de uniformes do Inter e do Grêmio.

Para concorrer, bastava doar R$ 45 para a compra de cesta básica, via PIX. O total arrecadado foi de R$ 13.545, valor usado na compra de 301 cestas básicas, que foram entregues na manhã de sábado para famílias carentes de 13 comunidades do bairro Humaitá, em Porto Alegre. O objetivo era ajudar as pessoas que estão passando dificuldades, privações, e até fome, durante a pandemia.

“Fiz uma pesquisa entre comunidades de Porto Alegre e encontrei a Associação de Moradores da Vila Dona Teodora, no bairro Humaitá”, explica.  A iniciativa deu certo e superou a expectativa do jornalista. “ Achei que 50 cestas era um bom número, a meta era 100, e conseguimos 301”, ressaltou. Toda a divulgação foi feita em uma semana nas redes sociais de Falkowski. “Isso mostra a força das redes sociais”, comentou.

A presidente da  Associação de Moradores da Vila Dona Teodora, Marilene da Silva Batista, ficou  muito feliz com o contato do jornalista e com o interesse em apoiar a comunidade. “ Precisamos de atitudes como essa, pois muitas pessoas perderam os seus empregos, estão sem o auxílio emergencial, tentando se recuperar, mas necessitam da nossa empatia”, enfatiza.

Marilene explica que a maioria das famílias que está em condição de vulnerabilidade social é composta por crianças pequenas. “ Um adulto suporta passar uma tarde sem comer, mas a criança come de hora em hora, e isso nos mobiliza para buscar reforços”, conta.

Amélio Castanho de Araújo, de 73 anos, recebeu uma das cestas básicas. Ele conta que está tentando formalizar a sua aposentadoria e hoje recebe R$ 520 por mês referente ao pecúlio de acidente de trabalho, valor insuficiente para se manter.” É muito pouco o dinheiro e graças a iniciativas como essas que eu e tantos outros estamos conseguindo passar essa pandemia”, reforça.

O comerciário Paulo Renato Campos, de 51 anos, foi buscar 25 cestas para distribuir entre os moradores da comunidade Campos Verdes. Ele destaca que tem muita gente precisando e passando por muitas dificuldades. “ Sinto isso também no meu negócio, que teve uma queda de 40% de movimento com a pandemia”, relata. Campos elogia a atitude. “ Neste momento, temos que nos unir e nos ajudar”, comenta. Para doar, basta entrar em contato com Marilene pelo número (51) 98455-1821.

 

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