Laboratórios europeus vão analisar amostras de óleo encontrado no Nordeste para apurar origem

Laboratórios europeus vão analisar amostras de óleo encontrado no Nordeste para apurar origem

Trabalho está sendo coordenado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis em parceria com França e Noruega

AE

Ideia é corroborar o trabalho feito por pesquisadores brasileiros, que identificaram o óleo como sendo venezuelano

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Laboratórios da França e da Noruega vão receber amostras do petróleo que vazou no Nordeste para que sejam identificadas suas características e origens. O trabalho está sendo coordenado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), representante de grandes petroleiras. A ideia é corroborar o trabalho feito por pesquisadores brasileiros, que identificaram o óleo como sendo venezuelano. "Nada melhor para fazer uma defesa internacional do que ter laboratórios internacionais fazendo a mesma análise", disse o presidente do IBP, José Firmo, na OTC 2019.

O governo brasileiro recorreu à Organização dos Estados Americanos (OEA) para cobrar manifestação da Venezuela. A visão do IBP é que a Petrobras foi a única petroleira a participar efetivamente do trabalho de resgate do óleo, com o envio de pessoas e equipamentos, porque tem uma atuação mais forte no Nordeste do que qualquer outra petroleira. Reconhece, porém, que esse vazamento nada tem a ver com a produção no Brasil.

"Numa crise dessa, é necessário velocidade e capacidade humana. Precisa de muito recurso. Estamos num momento de transição em que o Brasil está deixando de ser só da Petrobras para ser de várias empresas. Mas hoje quem está no Nordeste fisicamente, quem tem a grande massa crítica de operação no Nordeste é a Petrobras", disse Firmo. Além de mandar amostras do óleo para o exterior, o IBP contribuiu com um banco de dados das praias atingidas, entregue à Marinha.

 

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