Licitação da reforma de casas de bombas deve sair em março
Prefeitura de Porto Alegre também estuda obras de drenagem para evitar alagamentos
publicidade
Pelo custo de R$ 107 milhões, o projeto na bacia hidrográfica do Arroio Areia compreende mais de 20 obras. A estimativa é de que 178 mil pessoas nos bairros Boa Vista, Chácara das Pedras, Cristo Redentor, Higienópolis, Jardim São Pedro, Passo D’Areia, Santa Maria Goretti, São João, Três Figueiras, Vila Ipiranga, Bom Jesus e Vila Jardim sejam afetadas diretamente. Serão implantadas sete bacias de detenção e ampliados os condutos de macrodrenagem em diversos bairros e pontos.
A casa de bombas Silvio Brum também passará por reformas. A expectativa é de que todo esse complexo de obras seja executado em 48 meses. “Obras de drenagem são complexas, pois é preciso observar a topografia, plano diretor e interligar com as redes antigas. Estamos trabalhando há três anos nesses projetos”, disse o diretor do DEP, Tarso Boelter.
A modernização de cinco casas de bombas - 12, 13, 15, 16 e Vila Farrapos - também deve ser licitada no mesmo período. O valor é de aproximadamente R$ 43 milhões. Além de novas bombas, painéis elétricos, as casas receberão geradores próprios. Após concluída a obra, a capacidade de bombeamento das águas das chuvas passará de 45 mil litros por segundo para 67 mil litros por segundo. Um edital para a reforma de outras duas casas está previsto para o segundo semestre deste ano. O que deve afetar, principalmente, o bairro Sarandi, na zona Norte.
Ainda sem previsão para contratação de empresa responsável, a ampliação do sistema de macrodrenagem da bacia hidrográfica do Arroio Moinho, também está sendo esperada. O projeto prevê a implantação de duas bacias de detenção de cheias e construídas novas tubulações e galerias pluviais. A intervenção abrangerá parte dos bairros São José, Vila João Pessoa, Coronel Aparício Borges, Agronomia e Cascata.
Desde o temporal do final do mês passado, o DEP tem buscado ampliar a limpeza das bocas-de-lobo das áreas atingidas, desobstrução das valas na zona Norte e Arroio Dilúvio. “O acúmulo de lixo, a areia e os galhos acabam indo para dentro da rede”, explica Boelter.