Lixo se acumula nos espelhos d'água do Largo dos Açorianos

Lixo se acumula nos espelhos d'água do Largo dos Açorianos

Sujeira chegou a deixar a água turva em alguns pontos

Felipe Samuel

Lixo se acumulou no espelho d'água do Largo dos Açorianos

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Cinco dias após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados anunciarem a adoção do Largo dos Açorianos pelos próximos 12 meses, os dois espelhos d’água que integram a arquitetura do local amanheceram neste domingo com lixo acumulado boiando. A sujeira se concentrou nas extremidades da estrutura logo abaixo da Ponte de Pedra e no Monumento aos Açorianos. Onde havia mais sujeira a água ficou turva e com espuma amarela.

A impressão é de que alguém atirou sacos de lixos na água, que ficou tomada por garrafas pet, embalagens plásticas, tubos de desodorantes, pedaços de madeira e restos de grama cortada. Famílias que aproveitavam o domingo de sol relataram que o local já estava sujo desde as primeiras horas do dia. Mesmo assim, dezenas de pessoas ocuparam assentos e se acomodaram na grama para fazer piqueniques ou brincar com as crianças. Apesar do volume de sujeira e do aspecto de esgoto, a água não apresentava mau cheiro.

Por nota, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb) descarta a possibilidade de vazamento e garante que os resíduos foram jogados indevidamente no local. A Smsurb informa ainda que realiza diariamente a varrição e o recolhimento de lixo, e dentro dos espelhos d'água, pelo menos, uma vez por semana, com o auxílio de botes. “Como o trecho da Ponte de Pedra foi adotado pela OAB na última quarta-feira, 18, a previsão é de que em até duas semanas, essas manutenções sejam realizadas pela instituição”, completa a nota.

Sobre a “espuma”, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), por meio de nota, informa que podem ser resíduos e sedimentos do fundo do espelho d’água que, as vezes, sobem à superfície e se acumulam. Além disso, a profundidade dos espelhos, a incidência de luz e o calor  propiciam a proliferação natural de algas. “É importante ressaltar a necessidade da colaboração da população para manter o espaço limpo, não jogando resíduos no local”, finaliza a nota.


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