Magistério decide entrar em greve ainda em 2016 se Piratini não pagar o 13º
Professores prometeram não divulgar notas dos alunos, caso os valores não sejam creditados
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Ficou definido, ainda, que em 7 de dezembro, uma reunião do Conselho Geral do sindicato vai avaliar o pacote de medidas que deve ser divulgado, na próxima semana, pelo governador José Ivo Sartori. Em 8 de dezembro, uma nova assembleia da categoria define o futuro das mobilizações.
Conforme a presidente do Cpers, Helenir Schurer, a assembleia foi importante para dar novos rumos à categoria, em relação ao parcelamento de salários e à preocupação com o 13º salário. “Foi uma assembleia que nós apontamos e que teve contribuições importantes e interessantes para nos mantermos na rua e na luta. Então, nós definimos o dia 25 como o dia de fazer novamente atos nas ruas, fazendo discussão da PEC 241/55 que é uma grande preocupação. No dia 7 de dezembro já marcamos o Conselho Geral para avaliar o pacote do governador Sartori. No dia 8 de dezembro, uma nova assembleia para mobilizar a categoria. E ficou definido, se não pagar o nosso 13º salário dia 20 de dezembro, vamos iniciar uma greve e não vamos entregar as notas no final do ano. Então o governo vai ter que fazer algo para que os alunos possam receber suas notas”, alertou.
Extintas penalidades à gestão anterior
Durante a assembleia, os professores votaram e aceitaram um recurso que extingue as penalidades contra a gestão anterior do Cpers, em função de irregularidades na situação financeira da entidade. A votação teve 871 a favor da revogação da pena e 601 votos contra. A punição tinha como efeito potencial a suspensão dos direitos sindicais de integrantes da administração anterior, por até seis anos.