Marília Mendonça: um mês após a morte, Cemig ainda não foi ouvida

Marília Mendonça: um mês após a morte, Cemig ainda não foi ouvida

Uma das linhas de investigação é que a aeronave que levava a cantora tenha caído após atingir rede de alta-tensão da companhia 

R7

Acidente ocorreu na última sexta-feira

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Mais de um mês após a morte de Marília Mendonça em um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, a cerca de 300 quilômetros de Belo Horizonte, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) informou que ainda não foi ouvida pela polícia.

Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é que a aeronave que transportava a cantora e mais duas pessoas, além do piloto e do copiloto, tenha caído após atingir a rede de alta-tensão da companhia. Moradores da região informaram à Record TV, na época do acidente, que os cabos não eram sinalizados.

Em nota, a Cemig disse que a “sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre em Piedade de Caratinga".

Investigação

A Polícia Civil já informou que trabalha para tentar identificar os eventuais responsáveis pela tragédia. No dia 25 de novembro, o delegado Ivan Sales disse que havia duas hipóteses sobre o motivo da queda: o choque contra uma linha de transmissão de energia e problemas no motor.

O órgão também confirmou que o avião havia caído um minuto antes do horário previsto para o pouso. Segundo as investigações, o piloto da cantora fez contato, via rádio, com uma aeronave próxima e informou que já havia iniciado o procedimento de pouso.

Além da cantora sertaneja, estavam no avião o piloto Geraldo Martins de Medeiros; o copiloto Tarciso Pessoa Viana; o assessor Abicieli Silveira Dias Filho, tio de Marília; e Henrique Ribeiro, produtor da artista. Nesta segunda-feira (6), a Polícia Civil informou que segue com a investigação e que até o momento não há atualizações.


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