Memorial da Imigração Judaico-Alemã no RS é inaugurado em Porto Alegre

Memorial da Imigração Judaico-Alemã no RS é inaugurado em Porto Alegre

Evento foi realizado na Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência (Sibra), na noite desta segunda-feira, e contou a presença de autoridades consulares e do embaixador da Alemanha no Brasil

Sidney de Jesus

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A Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência (Sibra) inaugurou na noite desta segunda-feira, 22, o Memorial da Imigração Judaico-Alemã no RS. O evento, que foi realizado na sede da Sibra, teve a presença de representantes dos apoiadores do projeto idealizado pelo rabino Guershon Kwasniewski, além do Embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms, o Cônsul-geral da Alemanha para o Sul do Brasil, Milan Andreas Simandl e o Cônsul-geral da Alemanha em Porto Alegre, Michael Serra.

 “É uma verdadeira viagem no tempo. Colhemos depoimentos e reunimos um acervo com passaportes, passagens de navio, documentos, livros, medalhas de participação na Primeira Guerra Mundial, retratos e muitos outros objetos antigos que resgatam não somente a história da comunidade judaica na Capital, mas também o comportamento de décadas passadas, como vestimentas, a arquitetura da cidade e costumes da época”, contou o rabino Guershon, que destacou que os itens foram angariados a partir de patrimônio cedido por diversas famílias que contribuíram também com depoimentos em vídeos, que contam a história dos imigrantes.

De acordo ainda com rabino Guershon Kwasniewski, o Memorial é resultado de um grande trabalho de pesquisa, em diferentes museus pelo mundo. “Chegamos a um modelo que reúne tecnologia e objetos físicos. Uma das atrações é uma tela interativa, em que o visitante consegue mergulhar na história a partir de uma linha do tempo com diversos acontecimentos, que vai até 2040”, destacou Guershon, lembrando que “o objetivo é que o memorial siga sendo alimentado, e que no futuro possa ser acessado remotamente”.

“Mesmo antes de inaugurar já temos percebido as conexões que o Memorial está gerando. Pessoas reconhecendo familiares nas imagens e documentos emocionadas em ver seus antepassados, antigos professores e outros que fizeram parte da história da sua família, além de tomar conhecimento de fatos importantes e decisivos”, finalizou o rabino.


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