Movimentação de nitrato de amônio é feita sob controle do Exército, afirma Portos RS

Movimentação de nitrato de amônio é feita sob controle do Exército, afirma Portos RS

Substância está entre possíveis responsáveis pelas explosões devastadoras no Porto de Beirute, no Líbano

Angélica Silveira

De acordo com nota divulgado nesta quarta-feira, na Capital, ocorreram duas operações com nitrato de amônio em 2020, totalizando 18 mil toneladas

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Após o incidente que ocorreu no Porto de Beirute, no Líbano, na última terça-feira, em que, de acordo com relatos, 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas no depósito do Porto, explodindo e causando mortes e danos sem precedentes na cidade. a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul confirmou que a substância também tem movimentação em seus portos, mais precisamente em Porto Alegre e Rio Grande. 

De acordo com nota divulgada nesta quarta-feira, na Capital, ocorreram duas operações com nitrato de amônio em 2020, totalizando 18 mil toneladas. O desembarque do navio somente é feito depois da autorização e controle do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. 

“O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio (oxidante). Também é considerado uma substância de interesse militar. Isso significa que a fabricação, transporte, comercialização e uso do produto estão sujeitos ao controle do Exército”, diz a nota. 

A maioria das cargas de nitrato de amônio do Estado chega ao Rio Grande do Sul importadas da Estônia passando pelos Portos e indo direto aos importadores, que tem toda a armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército.

As circunstâncias da ocorrência no Líbano seguem sendo apuradas pelas autoridades.


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