Movimento cresce nas ruas de Porto Alegre, mas segue longe da normalidade

Movimento cresce nas ruas de Porto Alegre, mas segue longe da normalidade

Público nas ruas do Centro da cidade não é o mesmo dos dias pré-pandemia, porém já é maior que os primeiros dias de comércios fechados

Eduardo Amaral

Prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior disse nesta semana que não deve reabrir o comércio da cidade antes de maio

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A manhã chuvosa em Porto Alegre foi de movimento moderado nas ruas do Centro da cidade. O público não é o mesmo dos dias pré-pandemia do novo coronavírus e adoção de medidas de isolamento, mas também já é maior que os primeiros dias de comércios fechados.

No final da manhã desta sexta-feira, alguns bancos tinham filas e os vendedores de frutas de verduras no Largo Glênio Peres estavam de volta e contavam com um retorno, ainda tímido, dos clientes. No Mercado Público, o movimento é baixo, mas os restaurantes e lanchonetes apontados para a rua funcionam mais próximo à normalidade, embora os clientes ainda sejam poucos. O mesmo se repete com os vendedores ambulantes, que voltaram para as ruas, mas com vendas baixas.

Bancas de jornais abertas marcam uma diferença dos primeiros dias de isolamento, quando todas estavam fechadas. Os compradores ainda são poucos e raros, mas a oferta está dada apesar da baixa demanda. O que permanece semelhante ao início da restrição no comércio e circulação são os terminais de ônibus, especialmente o do Camelódromo e o Parobé, dois dos mais movimentados. Com aulas suspensas e um grande número de pessoas trabalhando de casa, não há mais aglomeração e longas filas para entrar nos coletivos, que também estão com horários reduzidos.

Uma mudança significativa é a presença de máscaras, o item, que era raro nos primeiros dias de combate ao novo coronavírus, tem se tornado cada vez mais presente nas ruas da cidade. Os modelos variam, tecido, tnt e até mesmo plástico, cobrindo todo o rosto, mas estas já são uma realidade entre a população de Porto Alegre. E elas também estão disponíveis nas mãos dos ambulantes.

O governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou nesta semana que as restrições seguirão para a região Metropolitana pelo menos até o fim de abril. O prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, também tem defendido a manutenção do isolamento e disse nesta semana que não deve reabrir o comércio da cidade antes de maio.


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