Municípios gaúchos investem na aquisição de câmeras e na segurança pública da BR 116

Municípios gaúchos investem na aquisição de câmeras e na segurança pública da BR 116

Presidente da Famurs, Maneco Hassen, afirmou que atribuição é do governo estadual

Cláudio Isaías

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As prefeituras gaúchas são parceiras da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para colocação de câmeras de monitoramento na BR 116, segundo o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen.

"Diversas prefeituras já realizaram a instalação de câmeras nas rodovias, que são responsabilidade da União, bem como auxiliaram na área da segurança pública, com a aquisição de equipamentos, que é atribuição do governo estadual", ressaltou. Hassen afirmou que, por conta disso, os municípios acabam sendo onerados pela ausência dos governos federal e estadual em serviço essenciais à população.

A proposta da PRF para aumentar fiscalização na BR 116, entre Novo Hamburgo e Porto Alegre, é buscar o auxílio das prefeituras das cidades por onde a rodovia passa. A dificuldade da PRF é ter recursos financeiros para investir na manutenção dos equipamentos, que ajudam os policiais rodoviários federais a orientar o trânsito na BR 116, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, uma das rodoviais mais movimentadas do Estado. Os equipamentos servem também para registrar infrações cometidas no trecho. 

Das 23 câmeras, apenas quatro estão em funcionamento, segundo a PRF. As demais estão estragadas e precisam ser substituídas. Apenas a imagem de um dos equipamentos costuma ser divulgada - a do km 268, no bairro Niterói, em Canoas, na região Metropolitana. A PRF investiu R$ 2 milhões na compra dos equipamentos. 

Segundo a Superintendência Regional da PRF, os equipamentos empregados para esse tipo de vigilância passaram por diversas evoluções tecnológicas e o sistema em operação tem mais de 10 anos. Esse fator dificulta a manutenção pelo elevado custo e pela dificuldade em adquirir peças de reposição, além do desempenho consideravelmente inferior aos sistemas mais modernos. A PRF utilizará os equipamentos instalados enquanto estiverem disponíveis e estuda a atualização do sistema, assim como outros pontos de potencial interesse.


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