Nova administração do Tribunal Regional do Trabalho toma posse

Nova administração do Tribunal Regional do Trabalho toma posse

Nova presidente terá como desafio, superar a defasagem de pessoal decorrente de corte orçamentário

Gabriel Guedes

Desembargadores Ricardo Martins Costa, George Achutti, Carmen Gonzalez, Francisco Rossal, Raul Sanvicente e João Paulo Lucena, do TRT-RS

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A nova administração do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), com sede em Porto Alegre, tomou posse nesta sexta-feira, em solenidade no Plenário Milton Varela Dutra, na sede do tribunal, que fica bairro Menino Deus. A gestão do biênio 2020-2021 será presidida pela desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, com o desembargador Francisco Rossal de Araújo como vice-presidente. Os desembargadores George Achutti e Raul Zoratto Sanvicente, serão corregedor regional e vice-corregedor, respectivamente. A direção e a vice-direção da Escola Judicial ficarão sob responsabilidade dos desembargadores Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa e João Paulo Lucena. Os magistrados foram eleitos no último dia 4 de outubro.

Natural de Santana do Livramento, Carmen tomou posse como juíza do Trabalho substituta da 4ª Região em 1989. Foi promovida a titular em 1992 e a exerceu nas Varas do Trabalho de Ijuí, Guaíba, e também na 2ª e na 30ª de Porto Alegre. Em 2008 foi promovida ao cargo de desembargadora. Nos biênios 2014/2015 e 2016/2017 foi, respectivamente, vice-corregedora regional e vice-diretora da Escola Judicial do TRT-RS. Agora deixa a direção da Escola Judicial. "Os desafios na Justiça do Trabalho são imensos. Considero que com gestão adequada, muito cuidado com o dinheiro público, e com os gastos para manutenção de nosso trabalho, com este orçamento, teremos de manter a Justiça do Trabalho", prevê Carmen, ao se referir ao corte orçamentário de 25% a partir da 'Emenda Temer'.

A nova presidente do TRT-RS, que assumiu no lugar da desembargadora Vania Mattos, revela também, que devido a restrição orçamentária, a Corte está perdendo servidores e não está conseguindo repor por meio de concurso público. "Nossa preocupação é com a redução da força de trabalho, de nossos servidores", alerta. Para enfrentar a situação, Carmen pretende implementar algumas medidas, como trabalho remoto, aproveitando o Processo Judicial Eletrônico (PJE). "Podemos atender por aqui demandas de varas com pouco movimento. Em compensação, servidores poderão atuar em varas com um número maior de processos", conclui.


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