Nova audiência de conciliação sobre aulas presenciais no RS será realizada nesta quarta

Nova audiência de conciliação sobre aulas presenciais no RS será realizada nesta quarta

Primeiro encontro ocorreu nesta segunda e terminou sem acordo entre governo do RS e professores

Correio do Povo

Nova sessão de mediação sobre volta às aulas presenciais será realizada na quarta

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Terminou sem acordo a primeira reunião de mediação entre sindicatos de professores e governo do Rio Grande do Sul para tratar sobre a retomada das aulas presenciais no Estado. O encontro foi mediado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Porto Alegre (Cejusc-POA) nesta segunda-feira. Após quatro horas e meia de debate, ficou acertado que haverá uma nova sessão de mediação na quarta-feira, às 14h30min. 

Na reunião de hoje, a corregedora-Geral da Justiça, a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, abriu a sessão, onde a juíza Dulce Ana Oppitz, Coordenadora do Cejusc de Porto Alegre, apresentou os participantes e destacou a presença do desembargador Leoberto Brancher. As mediadoras Carla Bezzon e Eliane Artioli Hermann conduziram o trabalho.

Na primeira parte da sessão foi dado espaço para que todos se manifestassem. De acordo com a presidenta do Conselho Estadual da Educação, Márcia de Carvalho, "as autoridades sanitárias são quem podem orientar sobre a tomada de decisões na educação." 

Segundo a juíza Dulce Ana Oppitz, em casos como este, a mediação se mostra a melhor forma de resolver o conflito. "Os interesses aqui colocados são legítimos. O interesse maior é a vida e a saúde, severamente atingida nessa pandemia. Todos temem essa doença e ninguém quer encontrar o sistema de atendimento saturado." 

Para o próximo encontro as entidades poderão sugerir nomes de técnicos ligados ao tema para apresentarem as razões que embasam os pontos de vista de cada um dos envolvidos. 

O Cpers Sindicato e outras entidades, como a Associação Mães e Pais pela Democracia e Sindicato dos Municipários (Simpa) ingressaram com a solicitação de medida judicial, já que as entidades entendem que o governo do Estado burlou decisão judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre que suspendia as aulas no Rio Grande do Sul enquanto o Estado estivesse sob bandeira preta. 


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