Nova estrutura do Hospital de Clínicas deve estar em funcionamento no primeiro semestre de 2019

Nova estrutura do Hospital de Clínicas deve estar em funcionamento no primeiro semestre de 2019

Obras, calculadas em R$ 500 milhões, estão 87% concluídas

Henrique Massaro

Nova estrutura do Hospital de Clínicas deve estar em funcionamento no primeiro semestre de 2019

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 Com aproximadamente 87% de suas obras de expansão concluídas, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) tem a expectativa de ter o funcionamento pleno de sua nova estrutura até o final do primeiro semestre de 2019. Isso porque, mesmo depois que a construção terminar, será necessária uma busca por recursos para equipar os espaços e atender o público.

A emergência, no entanto, que terá sua área quase cinco vezes maior do que a atual, deve poder ser disponibilizada nos primeiros meses do próximo ano. O motivo, de acordo com o diretor administrativo do Hospital, Jorge Bajerski, é que o setor não precisa de uma nova liberação de recursos por parte do governo federal, já que sua estruturação não é complexa como, por exemplo, a dos novos leitos de UTI. Quando estiver pronta, a emergência terá cerca de 5 mil metros quadrados – a atual é de aproximadamente mil.

Apesar da ampliação e da qualificação, explica o diretor, o novo espaço não representará um aumento de leitos. Atualmente, segundo ele, são 49 funcionando sempre para o dobro de pacientes. “Pretendemos, simplesmente, ter condições de atender de uma forma mais adequada”, explicou. Além da emergência, as obras do HCPA prevêem outros aumentos importantes da área física. Conforme Bajerski, o novo espaço contará com 40 salas cirúrgicas, salas de endoscopia, pontos de hemodiálise e uma duplicação do número de leitos de UTI, que poderão passar para 110. Essas expansões, no entanto, dependem diretamente de novos equipamentos e autorização para ampliação do quadro de pessoal.

Os recursos para isso, que, explica, já estão sendo negociados junto ao governo federal, seriam de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões. Há também, ainda segundo ele, uma necessidade de ajuste com o gestor municipal da Saúde a respeito da capacidade de pagamento para cada leito que será colocado à disposição.

Em fase considerada lenta em termos quantitativos, de acabamentos e instalações finais, a obra teve um valor inicial contratado de R$ 400 milhões e, com os ajustes contratuais, passou para cerca de R$ 500 milhões. Quando estiver concluída, restará ainda uma fase de liberações legais, como habite-se e Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) que, estima-se, deve estar finalizada nos primeiros meses de 2019. Ao todo, o novo espaço prevê dois anexos, um deles com mais de 53 mil metros quadrados e outro com mais de 30 mil metros quadrados.



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