Nova reunião entre rodoviários e empresas ocorre nesta terça

Nova reunião entre rodoviários e empresas ocorre nesta terça

Sindicato patronal ficou surpreso com operação tartaruga em Porto Alegre

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba

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Uma nova reunião entre representantes das empresas de ônibus e rodoviárias foi marcada para as 16h desta terça-feira, na sede da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP). O encontro foi marcado depois da operação tartaruga realizada por rodoviários de Porto Alegre na manhã desta segunda-feira. De acordo com coordenador jurídico do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), o braço sindical da ATP, Alceu de Melo Machado, as empresas ficaram surpresas com o ato de hoje.

“Nós encaminhamos o documento na semana passada e hoje fomos surpreendidos por esta ação. Eles sabem que as negociações não estão fechadas. Nós tivemos apenas uma reunião e sabemos que quando se trata de um reajuste coletivo torna-se mais complicado”, salientou Machado.

O coordenador jurídico afirmou que as empresas de ônibus não descartam melhorar a proposta em relação à primeira rodada de negociações. Na última semana, os rodoviários manifestaram interesse em ter reajuste salarial de 11,62%. Já a patronal apresentou proposta de 5%. Outras pautas requisitadas pelos rodoviários são carga horária diária de seis horas, aumento do vale-alimentação e suspensão da contribuição para auxílio hospitalar.

Em entrevista ao site do Correio do Povo, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Adair da Silva, informou que uma greve pode ser deflagrada nesta terça-feira. "Esta operação padrão será realizada nestas três avenidas e amanhã vamos realizar uma assembleia no ginásio da Brigada Militar para tomar novas medidas. A partir desta terça-feira, poderemos entrar em greve a qualquer momento", avisou.

"Nós queremos um posicionamento das empresas. Se nada ocorrer até amanhã, vamos realizar a assembleia e entrar em estado de greve. Também queremos melhores condições nos terminais de ônibus. Muitos locais não são apropriados para o trabalho, sem banheiros", relatou Silva.


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