Obras no pilar da Ponte do Guaíba podem ser concluídas esta semana

Obras no pilar da Ponte do Guaíba podem ser concluídas esta semana

Serviços de recuperação do pilar atingido por embarcação ocorrem 24 horas por dia

Cláudio Isaías

Trabalhos devem ser concluídos antes do prazo

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As obras em umas das pilastras de sustentação da Ponte do Guaíba estão avançadas e os trabalhos poderão ser concluídos ainda essa semana. Na manhã desta segunda, as equipes em uma embarcação trabalhavam no pilar atingido pela embarcação na semana passada. Os serviços de recuperação no pilar, com o objetivo de adiantar ao máximo o prazo de término dos trabalhos e retorno à normalidade nos içamentos do vão móvel do Guaíba, seguem ocorrendo 24 horas por dia. 

O prazo inicial previsto era de dez dias, segundo a concessionária CCR ViaSul, no entanto, devido aos esforços realizados para a redução desse tempo, os trabalhos podem ser encerrados antes. Já foram realizados os serviços de limpeza, confecção de novas formas e reposição de armadura. A concretagem da viga está prevista para iniciar no dia de hoje. Depois, serão feitos os testes de resistência no local e avaliações mecânicas para posterior definição da data final dos trabalhos.

Segundo a CCR ViaSul, os serviços estão sendo executados pela empresa proprietária da embarcação responsável pela colisão. A concessionária, responsável pela operação da ponte, vai acompanhar e fiscalizar a execução dos trabalhos que serão realizados ininterruptamente, com o objetivo de antecipar a liberação dos içamentos. Já o tráfego de veículos não foi afetado e permanece normal, sem alterações.

A embarcação que atingiu o pilar transportava uma carga de farelo de soja. O navio partiu na quinta-feira da Região Metropolitana de Porto Alegre em direção ao Porto de Rio Grande. Já o Comitê de Fomento Industrial do Polo Petroquímico (Cofip/RS) que representa empresas Arauco, Arlanxeo, Braskem, GS Inima Brasil, Hexion, Innova, John Deere, Oxiteno, Polo Films e White Martins,  pretende realizar uma reunião para avaliar os impactos e alternativas possíveis por conta da paralisação do içamento do vão móvel do Guaíba. A Capitania Fluvial de Porto Alegre informou que o trânsito de embarcações de baixa altura que não requere o içamento do vão móvel da ponte e permanece liberado.


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