OMS aprova uso emergencial da vacina Covaxin

OMS aprova uso emergencial da vacina Covaxin

Imunizante produzido pela indiana Bharat Biotech foi recomendado para todas as faixas etárias acima dos 18 anos 

R7

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) autorizou na manhã desta quarta-feira o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da organização recomenda o uso do imunizante em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações, para todas as faixas etárias acima de 18 anos.

A única restrição apontada foi a aplicação em mulheres grávidas, já que os dados disponíveis sobre a vacinação nesse grupo ainda são insuficientes para avaliar a segurança ou eficácia da vacina na gestação. A OMS confirmou que estão planejados estudos em mulheres grávidas.

"O grupo de aconselhamento técnico, convocado pela OMS e composto por especialistas em regulamentação de todo o mundo, determinou que a vacina Covaxin atende aos padrões da OMS para proteção contra a Covid-19, e os benefícios da vacina superam em muito os riscos e a vacina pode ser usada", comunicou a organização por meio do Twitter.

A Covaxin apresentou eficácia de 78% contra os casos graves da doença a partir de 14 dias após a aplicação da segunda dose. Ela é produzida a partir do vírus desativado e o armazanemento do imunizante pode ser feito em refrigeradores comuns a temperaturas de 2 a 8 graus. "A Covaxin é extremamente adequada para países de renda baixa e média devido aos requisitos de fácil armazenamento", comunicou a OMS.

A autorização dada pela Organização Mundial da Saúde possibilita que as agências reguladoras dos países aprovem mais rapidamente a Covaxin, uma vez que passou pelas exigências da qualidade, segurança, eficácia, e pelo plano de gerenciamento de risco e adequação em lugares de baixa e média renda.

O Ministério da Saúde do Brasil chegou a acertar um acordo de compra de 20 milhões de doses do imuninzante. Porém, a negociação foi alvo de investigações por parte da CPI da Covid, por suspeita de irregularidades, e o governo suspendeu o contrato assinado.  

 


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