Osório tem queda de árvores e placas e pontos de alagamento após passagem de ciclone
Cidade do Litoral Norte foi uma das mais atingidas pelo Yakecan
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A cidade de Osório, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é uma das regiões mais atingidas pela passagem do ciclone Yakecan. Embora o fenômeno já esteja mais afastado da costa, o estrago deixado é evidente. O município registrou queda de árvores e placas, além de pontos de alagamento.
Chegamos em Osório, possivelmente um dos municípios mais afetados pelo #Yakecan no Litoral Norte. Portões, árvores e até um outdoor caído, além de ruas alagadas. Amanhece, e o vento continua forte @correio_dopovo
— Felipe Faleiro (@felipefaleiro) May 18, 2022
: @piccini_matheus pic.twitter.com/kNarcsfQ9U
Na rua Marcílio Dias, uma árvore caiu durante a madrugada desta quarta / Foto: Matheus Piccini
Na região Sul, atingida pela manhã, o Yakecan começou a causar estragos cedo. Em Rio Grande, a prefeitura e a Defesa Civil reportaram casas destelhadas, árvores caídas, poste em curto-circuíto, e moradores que precisaram ser acolhidos em um alojamento improvado porque foram impedidos de retornarem para suas casas em decorrência do ciclone.
Na tarde dessa terça, os ventos chegaram a 97 km/h na cidade. Durante a noite o vendaval perdeu força e, por volta das 20h, já registrava velocidade de 78 km/h. A orientação para que os moradores evitem deslocamentos pela cidade segue sendo reforçado pela Defesa Civil.
O mar avançou em direção ao continente nessa terça e chegou a alcançar a BR 392 em Rio Grande. Segundo a meteorologista Natália Pereira, os ventos já chegaram a 95 km/h na Barra e no Cassino. As águas também cobriram parte dos molhes da Barra.
Em Tramandaí, o ciclone provocou o destelhamento do hospital de Tramandaí, no Litoral Norte gaúcho. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar. Localizado na avenida Atlântica, no Centro do município, o hospital teve parte do telhado foi arrancado pela força da tempestade.
O gerente administrativo Roger Vinicius Rosa Esteves explicou que a parte do telhado que desabou, por volta das 22 horas de terça-feira, é onde ficam os pacientes clínicos cirúrgicos, ou seja, que serão encaminhados para operações. No local, havia 14 leitos que, em um primeiro momento, foram remanejados para outras alas.
