Pandemia deixa quase 2,92 milhões de mortos no mundo

Pandemia deixa quase 2,92 milhões de mortos no mundo

Reino Unido vê óbitos caírem com campanha de vacinação bem sucedida e lockdown

AFP

Reino Unido vê situação melhorar após lockdown e vacinação

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A pandemia do coronavírus deixa ao menos 2.929.563 mortes no mundo depois que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença no final de dezembro de 2019, de acordo com um balanço realizado pela agência de notícias AFP com base em fontes oficiais.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes e de casos, com 561.783 óbitos e 31.151.493 casos identificados. Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são o Brasil (351.334 mortos), México (209.212 mortos), Índia (169.275 mortos) e o Reino Unido (127.080 mortos).

País mais enlutado da Europa, o Reino Unido vê sua situação sanitária melhorar bastante graças a uma campanha de vacinação bem-sucedida. Os números de infecções, assim como o de hospitalizações e de mortos (menos de 50 por dia) diminuíram drasticamente, mas o Reino Unido continua muito cauteloso com medo da onda de contaminações na Europa. As viagens para o exterior continuam proibidas até 17 de maio.

Vacina: necessária, mas não milagrosa

A Líbia lançou neste fim de semana sua campanha de vacinação, que começou com o primeiro-ministro Abdelhamid Dbeibah. A campanha visa prioritariamente "os idosos e portadores de doenças crônicas". Segundo os últimos dados oficiais, o país totaliza 166.888 casos de infecção e 2.807 mortes, em quase 7 milhões de habitantes, em um país onde as infrastruturas de saúde são muito fragéis devido aos conflitos dos últimos dez anos. Dois lotes de 100 mil doses cada da vacina russa Sputnik V já chegaram à Líbia, além das 57.600 doses da vacina da AstraZeneca pelo dispositivo Covax.

Na França, a campanha de vacinação por si só não é suficiente para conter a pandemia, devido ao risco das variantes resistentes ou das deficiências desse campanha, afirmou à imprensa o epidemiologista Antoine Flahault. “Temos que deixar de viver com isso para avançar em uma estratégia de remoção do vírus. O maior risco, com a estratégia atual, é voltar a esse platô que afeta a vida dos franceses desde dezembro, acima de 10 mil a 15 mil casos por dia”, explica o epidemiologista.


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