Pandemia faz crescer atendimentos em saúde mental no Rio Grande do Sul

Pandemia faz crescer atendimentos em saúde mental no Rio Grande do Sul

Pesquisa foi feita pela Secretaria Estadual da Saúde em 402 municípios gaúchos

Correio do Povo

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A busca por atendimento em saúde mental cresceu no Rio Grande do Sul desde o início da pandemia do coronavírus. Segundo uma pesquisa realizada pela Coordenação Estadual de Saúde Mental da Secretaria da Saúde (SES), os postos de saúde (como nas Unidades Básicas e Estratégia Saúde da Família), 78% dos gestores municipais perceberam um aumento na demanda neste período. Nos serviços da atenção especializada (Centros de Atenção Psicossocial), foi relatado um crescimento de 68% pelos gestores.

A pesquisa foi respondida por gestores de 402 municípios gaúchos. 

Ansiedade, nervosismo ou tensão, perturbação de sono e uso abusivo de álcool ou medicamentos e outras drogas são os principais sintomas que estão levando as pessoas procurarem os serviços. “Durante uma pandemia, é normal a exacerbação de emoções e sentimentos. Essa situação implica em uma perturbação psicossocial que pode afetar toda a população, em diferentes níveis de intensidade e gravidade”, explicou a coordenadora da Saúde Mental, Marilise Souza.

A especialista disse que não há uma forma de “medir” as emoções, para saber se os próprios sintomas ou os de alguém próximo estão dentro do “normal” ou se está na hora de procurar ajuda profissional. “Isso é muito subjetivo. O que se deve questionar é o quanto essas perturbações estão atrapalhando no seu dia a dia”, completou

Apoio remoto

Quem precisa de apoio profissional pode fazer um atendimento online gratuito pelo Projeto ReviraSaúde, da Secretaria da Saúde em parceria com outras instituições e universidades. Os profissionais cadastrados são de diversas áreas da saúde e disponibilizam atendimento por telefone, WhatsApp, Skype, Facebook ou outro contato online.


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