Passageiros e taxistas se adequam ao uso obrigatório de máscara no transporte no RS

Passageiros e taxistas se adequam ao uso obrigatório de máscara no transporte no RS

Primeiro dia em vigor do decreto estadual, Trensurb orientou usuários das normas nesta sexta-feira

Felipe Samuel

Primeiro dia em vigor do decreto estadual, Trensurb orientou passageiros das normas nesta sexta-feira

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O primeiro dia em vigor do decreto do governo do Estado que determina uso de máscaras de proteção obrigatório no metrô, coletivos urbanos, intermunicipais, lotações, táxis e aplicativos foi marcado por orientações aos usuários dos serviços. Nesta sexta-feira, em função do feriado do Dia do Trabalho, o movimento no metrô ficou abaixo de dias normais. Mas ao invés de proibir a entrada de quem ingressava sem máscaras de proteção pela Estação Rodoviária, no Centro Histórico, funcionários da Trensurb orientavam os passageiros sobre a importância do uso do item para evitar a disseminação do novo coronavírus.

Conforme relato de funcionários, a orientação partiu da direção da empresa, que pretende passar a exigir o uso efetivo da máscara para prevenção da propagação da Covid-19 a partir de segunda-feira. Durante a semana, a Trensurb reforçou campanha de conscientização junto a usuários recomendando uso de proteção nos trens e estações. Na Rodoviária, taxistas e motoristas de aplicativos cumpriam as orientações do governo usando máscaras e disponibilizando álcool em gel dentro dos veículos.

É o caso de Ernande Ulguin, 71 anos, que trabalha há 40 anos naquele ponto. Com álcool líquido e em gel dentro do carro, além da máscara de proteção no rosto, ele garante que a maioria dos passageiros que desembarcam na Rodoviária usa máscara. Ulguin afirma que é 'difícil' pegar uma pessoa sem máscara. "Estou recebendo passageiros conscientizados, que chegam com máscara. Deixo o vidro aberto e ninguém reclama", revela. Ele explica que o maior problema não é se adequar às exigências, mas a falta de passageiros em tempos de crise. Durante 7 horas de trabalho, ele havia realizado apenas uma corrida. "O movimento está fraco, ninguém viaja, a cidade está parada. Fazer o quê? Está tudo parado aí", observa.

Ele ressalta que uma equipe da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) passou pelo local durante a manhã para verificar se os profissionais possuíam álcool e máscaras. "Está todo mundo equipado numa boa", completa. Nas principais vias da cidade, boa parte da população que decidiu sair de casa optou pelo uso de máscaras. Poucos pedestres ignoraram a recomendação do uso.


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