PF indicia reitor da Ulbra por provas sem correção
Três servidores e um ex-funcionário também podem responder por falsidade ideológica
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No ano passado, um ex-funcionário da Ulbra denunciou um esquema de atribuição de notas sem a devida correção a cerca de 100 mil provas de alunos matriculados nos cursos à distância. Ricardo Macedo e Airton Pozo foram acusados de, supostamente, liberar o funcionamento da prática. Pozo negou, nesta quarta-feira, as acusações e disse estar procurando um advogado para elaborar a defesa.
Em julho do ano passado, a PF recolheu provas não corrigidas e abriu o processo de investigação. A universidade montou um mutirão envolvendo professores e funcionários de vários departamentos para corrigir os testes. Ainda assim, a Ulbra foi orientada a reformular o sistema de ensino à distância e segue proibida de realizar vestibular para o ingresso de novos estudantes. Entre os 279 polos em todo o País, 198 foram fechados. A assessoria jurídica da universidade informou que não vai se pronunciar sobre o indiciamento antes de ser formalmente notificada.