Pfizer nega pedido do Rio de compra de doses para crianças

Pfizer nega pedido do Rio de compra de doses para crianças

Empresa afirma que prioriza trato com governo federal

R7

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O pedido da prefeitura do Rio de Janeiro para a compra direta do imunizante da Pfizer para aplicação em crianças foi negado pela fabricante da vacina. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a justificativa da farmacêutica é a existência de um contrato assinado com o governo federal que já incluiria as doses para o público infantil.

Na resposta ao município, em nota da Secretaria, a Pfizer disse que, diante do cenário de emergência sanitária mundial, tem priorizado programas nacionais de imunização para o fornecimento de vacinas e detalhou que já existem três contratos firmados com o governo brasileiro. O último deles, assinado no dia 29 de novembro, prevê a entrega de 100 milhões de doses para o Brasil em 2022, lote que garantiria as novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias.

Por causa desse acordo, a Pfizer indicou que, neste momento, não é possível dar andamento a uma negociação para fornecimento em nível municipal, uma vez que a disponibilização das vacinas está centralizada no programa do Ministério da Saúde.

No último dia 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para imunização de crianças de 5 a 11 anos. Nesta quinta-feira, começa a consulta pública para manifestação da sociedade civil a respeito da vacinação infantil nessa faixa etária.

O período para apresentação de contribuições, “devidamente fundamentadas”, vai até o dia 2 de janeiro de 2022, pelo site do Ministério da Saúde.


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