Policiais militares realizam novo protesto contra pacote de Eduardo Leite
Presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes defendeu retirada do projetos que atingem servidores da pauta da votação na Assembleia
publicidade
O segundo dia da mobilização dos policiais militares foi marcado nesta terça-feira por ações durante a manhã em frente aos portões dos batalhões, com muitos casos de viaturas paradas devido aos bloqueios, sobretudo nas cidades do Interior. Faixas e cartazes foram espalhados por diversas cidades. Houve novamente o aparecimento de bonecos pendurados ou espetados, simbolizando brigadianos, na beira de rodovias. Queima de pneus nas estradas também foram registradas durante a madrugada.
Em Porto Alegre, a concentração da categoria foi na Praça da Matriz, em frente da Assembleia Legislativa e do Palácio Piratini, junto dos acampamentos do funcionalismo público com o objetivo de pressionar os deputados estaduais. A partir das 14h, terá início a votação do pacote proposto pelo governador Eduardo Leite.
O presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes (ASSTBM), Aparício Santellano, assegurou a continuidade do movimento da categoria. Ele defendeu a retirada do projetos que atingem os servidores da pauta da votação na Assembleia Legislativa. “Para nós, o mais interessante é que sejam derrotados”, afirmou.
Representante dos praças, o presidente da Abamf, José Clemente da Silva Corrêa, também garantiu a mobilização da categoria com bloqueio nos quartéis entre outras manifestações. “Vamos permanecer assim até que o governo retire as medidas. Esperamos o diálogo para a construção de uma melhor proposta por parte do governo e não apenas o adiamento”, disse. Ele enfatizou que a questão das alíquotas previdenciárias “é de competência federal”.