Porto Alegre começa a vacinar contra a Covid-19 pessoas com 35 anos ou mais com comorbidades

Porto Alegre começa a vacinar contra a Covid-19 pessoas com 35 anos ou mais com comorbidades

Filas se formaram em algumas unidades de saúde da Capital

Taís Teixeira

Pessoas com comorbidades e idade a partir de 35 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Porto Alegre a partir desta quarta-feira

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Pessoas com comorbidades e idade a partir de 35 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nesta quarta-feira em Porto Alegre. A aplicação iniciou às 8h e irá até às 17h em 33 unidades de saúde, das 9h até às 17h na tenda do estacionamento externo do Bourbon Country, no drive-thru da PUCRS e em 21 farmácias parceiras da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Uma fila de espera se formou na unidade de saúde Tristeza, onde a vacinação começou às 8h30min. Uma tenda externa foi instalada para aplicar a primeira e segunda dose da Astrazeneca/Fiocruz, sendo a primeira tanto para pessoas acima de 35 anos  com comorbidades quanto para idosos com mais de 60 anos que não puderam ser imunizadas, e a segunda para quem recebeu a dose anterior. A unidade de saúde recebeu na segunda-feira 750 doses de Astrazeneca, que ainda foram usadas nesta quarta.

Com atestado e comprovante de residência em mãos, a pedagoga Aline Ribeiro da Silveira, de 38 anos, tem comorbidades e foi tomar a vacina. “ Estou muito feliz que chegou a minha vez”, relata.

Portando a documentação exigida, a dona de casa Fabiana da Silva Sanches, de 46 anos, tem diabete e quer se prevenir. “Melhor se vacinar para não pegar Covid-19”, afirma.

Sem levar comprovante de residência, pessoas não puderam receber a primeira dose

Além de apresentar o original e uma cópia do laudo médico, atestado, prescrição de medicamento ou exame, a pessoa precisa mostrar um comprovante de residência no próprio nome para receber a primeira dose.

A lojista Márcia Ávila, de 48 anos, que é diabética e hipertensa, quase não conseguiu tomar a primeira dose na unidade de Saúde Camaquã porque não levou o comprovante de residência. Por sorte, o marido ajudou. "Ele me enviou uma foto por celular e pude receber a primeira dose da Astrazeneca”, afirma.

Já a motorista de aplicativo Édina Vargas, de 46 anos, que tem diabete, teve que voltar para casa sem ser a primeira imunização. “Não trouxe o comprovante de residência e vou ver se consigo voltar até às 17h”, comenta.

A situação se repetiu  na unidade de saúde Modelo, onde algumas pessoas que foram receber a primeira dose de Astrazeneca não levaram comprovante de residência. Para agilizar a primeira aplicação, uma tenda foi montada na área externa e senhas de atendimento foram distribuídas. Até às 10h, cerca de 500 pessoas foram imunizadas.

A segunda dose de Astrazeneca também foi aplicada na unidade de saúde Modelo, mas em um local separado.

A secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça que, no caso da primeira dose, além da documentação exigida para provar a comorbidade, o comprovante de residência é obrigatório e pode ser apresentado de forma física ou por foto em dispositivo móvel. Já para receber a segunda é importante levar a carteira de vacinação, que, por apresentar o local onde a pessoa tomou a primeira dose, dispensa a apresentação de comprovante de residência.


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