Porto Alegre retoma aplicação da segunda dose de Coronavac nesta quarta-feira

Porto Alegre retoma aplicação da segunda dose de Coronavac nesta quarta-feira

Somente receberão o imunizantes pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e de apoio que receberam a 1ª dose no dia 8 de abril ou antes

Correio do Povo

Movimento nos postos de vacinação de Porto Alegre foi baixo na manhã desta terça-feira

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* Com informações do repórter Cláudio Isaías

A prefeitura de Porto Alegre retoma na quarta-feira a vacinação da segunda dose de Coronavac. Nesta etapa, serão vacinadas contra a Covid-19 exclusivamente pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e de apoio que receberam a primeira dose no dia 8 de abril ou antes. As demais pessoas precisarão aguardar para a chegada de novos imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan.

A aplicação da segunda dose ocorrerá em quatro locais. O imunizante estará disponível nas unidades de saúde IAPI, Santa Marta e Camaquã, das 8h às 17h. O drive-thru do estacionamento da PUCRS terá atendimento exclusivo para a dose complementar do esquema vacinal e ficará em funcionamento entre às 9h e às 17h.

A Secretaria Municipal da Saúde  irá disponibilizar essa estrutura de vacinação até sexta-feira, 7. No momento da imunização é necessário apresentar carteira com registro da primeira dose e documento de identidade com CPF.

Unidades de saúde para segunda dose de CoronaVac, das 8h às 17h:
- Unidade de Saúde IAPI - Rua Três de Abril, 90 - Área 8, 9, 10, 11, 16 - Bairro Passo da Areia
- Unidade de Saúde Santa Marta - Rua Capitão Montanha, 27 - Bairro Centro Histórico
- Unidade de Saúde Camaquã - Rua Professor Dr. Pitta Pinheiro Filho, 176 - Bairro Camaquã

Drive-thru exclusivo para segunda dose de CoronaVac, das 9h às 17h:
- PUCRS - Acesso pela av. Ipiranga, 6681 - atrás do Centro de Eventos, com entrada ao lado do Museu da PUCRS

Movimento baixo nesta terça-feira nos locais de vacinação

A vacinação contra a Covid-19 teve movimento baixo nos postos de saúde de Porto Alegre. O movimento foi fraco nas unidades de saúde Camaquã, na zona Sul da Capital, na Santa Cecília e no Centro de Saúde Modelo, no bairro Santana, e no Centro de Saúde IAPI. Na manhã desta terça-feira, muita gente procurou pela segunda dose da Coronavac/Instituto Butantan. Não havia filas e nem aglomeração nos postos de saúde.

Os servidores das unidades de saúde informavam o público que a segunda dose da Coronavac não estava sendo aplicada nos postos de saúde. Na manhã de terça-feira, estavam sendo vacinados as pessoas com 60 anos ou mais e as pessoas com comorbidades entre 58 e 59 anos.

Os funcionários pediram que as pessoas tragam os documentos corretos quando da realização da imunização contra o coronavírus. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) pede que as pessoas levem o laudo médico com a informação de qual a comorbidade. O atendimento foi realizado das 8h às 17h, em 32 unidades de saúde e não houve o atendimento no sistema drive-thru.

A secretaria informa que todas as pessoas devem apresentar documento de identidade com CPF e comprovante de residência em Porto Alegre, além da documentação relativa a cada comorbidade. A SMS ressaltou que pretende avaliar ainda essa semana a definição de outras faixas etárias para comorbidades. As vacinas oferecidas para primeira dose são da AstraZeneca/Fiocruz.

A secretaria pede que a população leve cópia do atestado médico junto com o original ou receita com medicamentos de uso contínuo. A cópia ficará na unidade de saúde para registro. Vale para todos os públicos listados nas comorbidades, menos para pessoas com Síndrome de Down. Gestantes e puérperas também podem levar cópia da carteira de vacinação da gestante, além da comprovação da comorbidade.

Segundo a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades são doenças ou condições de saúde que aumentam o risco de condições mais graves. A estimativa no Rio Grande do Sul é de 1.150.997 pessoas com pelo menos alguma das seguintes comorbidades: diabetes, hipertensão arterial ou pulmonar, pneumopatia crônica grave, insuficiência cardíaca, cardiopatias, síndromes coronarianas, valvopatias, arritmia cardíaca, próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados, doença cérebro vascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de down e cirrose hepática.

Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica). Podem ser utilizados também os cadastros já existentes nas unidades de saúde. “É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica que possui. Os municípios têm um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente será vacinado”, ressaltou o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos.


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